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segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Não é só por aqui


Deu no site do canadense Edmonton Journal: governadora da província de Alberta, Alison Redford (foto), torrou mais de meio milhão de dólares canadenses em Londres, durante os Jogos Olímpicos – pouco mais de um milhão de reais. Ela capitaneou o passeio para 29 pessoas, entre as quais ministros e artistas, com o intuito, segundo a própria governadora, de “atrair investimentos a longo prazo para Alberta”.

Mais do que o dinheiro gasto na viagem, o que chamou a atenção do periódico foi o montante desperdiçado pela intrépida trupe oficial. Com a desistência de quatro ministros convidados, quartos de hotel reservados à ordem de 113 mil dólares canadenses foram pagos pelos cofres públicos, pois não houve possibilidade de ressarcimento.

A história, pelo jeito, vai causa mais indignação por lá do que os 23 milhões de reais que o COB gastou na Casa Brasil.

De volta

Sem maiores desculpas, sem grandes justificativas ou longo tratado sobre por que não tenho atualizado o blog, voltei. Eu poderia dizer que, sim, estive nos Jogos de Londres e, de lá, mantive uma coluna diária na Gazeta do Estado (GO), mas não vou fazer isso. Também não vou contar como foi difícil mandar os textos de lá, já que o wi-fi não foi gentil comigo, tampouco vou levar a crer que foi por dificuldades de conexão que o blog ficou desatualizado durante esse período. Não, eu não vou fazer isso. Prefiro é seguir sem me explicar, como se eu houvesse passado a semana comentando sobre o caso estapafúrdio de espionagem e pirataria do Comitê Organizador dos Jogos do Rio/2016 ao dos Jogos londrinos, e dedicado o fim de semana a tratar do escândalo das apostas no handebol francês. Prefiro que o blog prossiga seu curso como se, desde o fim dos Jogos, eu estivesse falando dos mundiais do ano que vem (de esportes aquáticos, em Barcelona, de atletismo, em Moscou, de ginástica artística, na Antuérpia, de judô, no Brasil, de handebol masculino, na Espanha, e feminino, na Sérvia), e como as Paralimpíadas e os eventos sucessores, com vôlei de praia, natação e judô, já tivessem sido pisado e repisados por aqui. Esqueçamos os formalismos. Porque não faltam nem quatro anos para as próximas olimpíadas - menos de um ano e meio, na verdade, pois em 2014 tem as de inverno. O tempo urge, o jogo segue.