tag:blogger.com,1999:blog-45891501948554519002024-03-05T23:16:17.330-03:00pontogolJoão Batista Jr.http://www.blogger.com/profile/17739088910181686896noreply@blogger.comBlogger236125tag:blogger.com,1999:blog-4589150194855451900.post-36042374512982241412012-10-01T20:49:00.001-03:002012-10-01T20:55:51.216-03:00Não é só por aqui<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/2/2c/Alison_Redford_2012.jpg/220px-Alison_Redford_2012.jpg" imageanchor="1" style="margin-left:1em; margin-right:1em"><img border="0" height="253" width="220" src="http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/2/2c/Alison_Redford_2012.jpg/220px-Alison_Redford_2012.jpg" /></a></div><br />
Deu no site do canadense <a href="http://www.edmontonjournal.com/life/Alberta+government+lost+unused+hotel+rooms+during+London+Olympics/7327052/story.html">Edmonton Journal</a>: governadora da província de Alberta, Alison Redford (foto), torrou mais de meio milhão de dólares canadenses em Londres, durante os Jogos Olímpicos – pouco mais de um milhão de reais. Ela capitaneou o passeio para 29 pessoas, entre as quais ministros e artistas, com o intuito, segundo a própria governadora, de “atrair investimentos a longo prazo para Alberta”.<br />
<br />
Mais do que o dinheiro gasto na viagem, o que chamou a atenção do periódico foi o montante desperdiçado pela intrépida trupe oficial. Com a desistência de quatro ministros convidados, quartos de hotel reservados à ordem de 113 mil dólares canadenses foram pagos pelos cofres públicos, pois não houve possibilidade de ressarcimento.<br />
<br />
A história, pelo jeito, vai causa mais indignação por lá do que os 23 milhões de reais que o COB gastou na Casa Brasil.João Batista Jr.http://www.blogger.com/profile/17739088910181686896noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4589150194855451900.post-40960058319724366152012-10-01T04:09:00.000-03:002012-10-01T04:09:19.930-03:00De voltaSem maiores desculpas, sem grandes justificativas ou longo tratado sobre por que não tenho atualizado o blog, voltei.
Eu poderia dizer que, sim, estive nos Jogos de Londres e, de lá, mantive uma coluna diária na <a href="http://www.gazetadoestado.com.br/site/colunas_cat.php?codigo=4">Gazeta do Estado</a> (GO), mas não vou fazer isso. Também não vou contar como foi difícil mandar os textos de lá, já que o wi-fi não foi gentil comigo, tampouco vou levar a crer que foi por dificuldades de conexão que o blog ficou desatualizado durante esse período. Não, eu não vou fazer isso.
Prefiro é seguir sem me explicar, como se eu houvesse passado a semana comentando sobre o caso estapafúrdio de espionagem e pirataria do Comitê Organizador dos Jogos do Rio/2016 ao dos Jogos londrinos, e dedicado o fim de semana a tratar do escândalo das apostas no handebol francês.
Prefiro que o blog prossiga seu curso como se, desde o fim dos Jogos, eu estivesse falando dos mundiais do ano que vem (de esportes aquáticos, em Barcelona, de atletismo, em Moscou, de ginástica artística, na Antuérpia, de judô, no Brasil, de handebol masculino, na Espanha, e feminino, na Sérvia), e como as Paralimpíadas e os eventos sucessores, com vôlei de praia, natação e judô, já tivessem sido pisado e repisados por aqui.
Esqueçamos os formalismos. Porque não faltam nem quatro anos para as próximas olimpíadas - menos de um ano e meio, na verdade, pois em 2014 tem as de inverno. O tempo urge, o jogo segue.João Batista Jr.http://www.blogger.com/profile/17739088910181686896noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4589150194855451900.post-62484554845301243022012-07-04T20:00:00.008-03:002012-07-04T21:10:18.069-03:00Disciplina malditaA convocação das sete ginastas brasileiras que vão para a aclimatação em Londres (disputam cinco vagas nos Jogos) foi um tremendo tiro no pé. A exclusão aparentemente definitiva de <span style="font-weight:bold;">Jade Barbosa</span> das Olimpíadas é o pior desfecho possível para a tragédia de erros que foi o caso envolvendo a atleta contra a <span style="font-weight:bold;">Confederação Brasileira de Ginástica (CBG)</span>. Todos erraram, mas nem todos os erros têm o mesmo peso.<br /><br />Jade errou. Hesitou na hora de assinar o tal termo de compromisso para vestir a camisa da CBG, que tem patrocinador diferente do seu, e não se apresentou à seleção, ao contrário das outras colegas convocadas. Percebeu o erro. Demorou pra fazê-lo, é verdade, mas o fez. Implorou pra voltar e disse que aceita as condições da Confederação. Pronto. Isso deveria bastar.<br /><br />A CBG erra. Primeiro, porque foi tão intransigente quanto a própria atleta no caso do termo não assinado. E erra, agora, porque, com o intuito de mostrar força e de dar um recado de intolerância contra a indisciplina, deixou em casa a melhor ginasta do time. Duvido, no fim das contas, que o patrocinador da Confederação queira o fardo de ter sido pivô involuntário da celeuma. E esse caso pode resultar desastroso para a equipe em Londres (o discurso hipócrita da CBG de que o Brasil já está entre os 12 melhores do mundo não vai convencer ninguém, quando o resultado mostrar que as meninas não foram além disso nos Jogos).<br /><br />É preciso dizer que o Brasil por muito pouco não ficou sem equipe feminina na <span style="font-weight:bold;">ginástica artística</span>. A vaga veio com a repescagem, dependendo de uma nota razoável de <span style="font-weight:bold;">Daniele Hypólito</span> na trave, com drama, sem brilho. Sinal de uma modalidade que renovou muito pouco desde nos últimos quatro anos e que, indiscutivelmente, o país ficou para trás no cenário mundial da disputa. Abrir mão da única ginasta que teve alguma atuação decente pela seleção nesses últimos anos beira a burrice.<br /><br />Nesse ciclo olímpico, na prova do salto, Jade conquistou medalha de bronze no Mundial de Roterdã/2010 e foi quarta colocada no de Tóquio, ano passado. Esses dois resultados foram as únicas participações de uma brasileira numa final por aparelhos, nos últimos três anos.<br /><br />Além disso, ela coleciona um bronze no individual geral do Mundial de Stuttgart/2007 e foi décima colocada em Pequim, quando competiu gravemente contundida na mão e teve de ficar um ano afastada do esporte por isso. Foi, também a dona das melhores notas da seleção, na campanha olímpica de 2008, que deixou o Brasil em oitavo lugar.<br /><br />Uma medalha para Jade não era provável, diga-se, mas ela era, sem dúvida, a melhor aposta da ginástica feminina brasileira. Poderia fazer, ao menos, um bom papel no salto e no individual geral.<br /><br />Currículo, ela tem. Pedir desculpas, ela pediu. Mas isso não foi suficiente para que a CBG perdoasse a moça. O discurso de que o time é vencedor só por estar lá já começou a ganhar eco. E, pelo jeito, estará na bagagem da delegação, quando desembarcar ao Brasil.João Batista Jr.http://www.blogger.com/profile/17739088910181686896noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4589150194855451900.post-37255150743052709862012-07-02T20:31:00.006-03:002012-07-02T23:25:19.970-03:00Foi a folhinhaTer vencido a seletiva norte-americana com o segundo melhor tempo do ano, ser o atual campeão olímpico e vice mundial da prova não foram apelo forte o suficiente para que <span style="font-weight:bold;">Michael Phelps</span> disputasse os 200m livre em Londres. O ianque, segundo seu treinador, preferiu se concentrar mais nas provas de revezamento.<br /><br />É possível que o calendário olímpico da <span style="font-weight:bold;">natação</span> tenha feito o multimedalhista abdicar dessa disputa. As eliminatórias dos 200m livre estão marcadas para a sessão matutina do dia 29, com as semifinais para a noturna. Nestas mesmas sessões, o revezamento 4x100m livre dos EUA entra na piscina para defender o título suado 2008. A decisão dos 200 livre está marcada para a noite do dia 30, quando estão marcadas também as semifinais dos 200 borboleta (eliminatárias pela manhã).<br /><br />Qual seja, em dois dias, se tudo der certo, o norte-americano terá nadado sete vezes, com perspeciva de, no dia seguinte, cair na piscina outras três - para as provas do 4x200 livre e para a final dos 200 borboleta. Claro que provavelmente ele seja poupado de uma ou outra prova de revezamento, mas vai ser, ainda assim, uma maratona desgastante.<br /><br />Porque, no fim das contas, Michael Phelps vai disputar os 100 e 200 borboleta, os 200 e 400 medley e os revezamentos 4x100 livre e medley e 4x200 livre. E disputar sete medalhas nos Jogos Olímpicos, para quem completou 27 anos no sábado passado, é um desafio ao condicionamento físico, um acinte. Sete medalhas em Londres, sem importar a cor delas, se vierem, virão com mais sacrifício do que os oito ouros de Pequim, quando, inclusive, o calendário lhe foi mais simpático.João Batista Jr.http://www.blogger.com/profile/17739088910181686896noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4589150194855451900.post-77087751234186571832012-07-02T16:08:00.006-03:002012-07-02T18:44:16.222-03:00Olhos abertos<a href="http://www1.pictures.zimbio.com/gi/Usain+Bolt+IAAF+Compeed+Golden+Gala+Rome+ehVfqmu7z7sl.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 396px; height: 594px;" src="http://www1.pictures.zimbio.com/gi/Usain+Bolt+IAAF+Compeed+Golden+Gala+Rome+ehVfqmu7z7sl.jpg" border="0" alt="" /></a><br />(foto: zimbio.com)<br /><br />Ninguém duvidava que <span style="font-weight:bold;">Usain Bolt</span> se classificasse para defender, em Londres, os títulos dos 100 e 200m rasos. E suas marcas nas seletivas jamaicanas não foram nada desprezíveis - 9s86 e 19s83, respectivamente. Entretanto, o que deve estar tirando o sono do jamaicano é que esses tempos não foram suficientes para bater seu compatriota <span style="font-weight:bold;">Yohan Blake</span>.<br /><br />É claro que o importante numa seletiva olímpica é a vaga. Mas é pouco achar que Bolt estava correndo em Kingston só pensando no carimbo no passaporte, e não, no resultado em si. Ele sabe - Blake também - que esse duelo caseiro era uma importante batalha de uma guerra psicológica que deve eclodir em Londres. E Blake, essa batalha, venceu.<br /><br />Admito que o título mundial nos 100m rasos não foi o que mais me espantou em Blake - e acho que nem a Bolt. Porque muito mais se creditou sua vitória ao erro do adversário, que queimou a largada, do que à velocidade do campeão. Só fui perceber que o homem era rápido de verdade, quando venceu os 200m rasos no meeting de Bruxelas, com um tempo muito próximo do recorde do compatriota (até fiz uma <a href="http://pontogol.blogspot.com.br/2011/09/o-homem-mais-rapido-da-meia-pista.html">crônica</a> sobre o caso).<br /><br />Se eu já pensava que Blake poderia vencer os 200m rasos em Londres, começo a acreditar que isso seja possível, também, nos 100. E acho que agora até o Homem-Raio, embora ainda favorito, também acredita nisso.João Batista Jr.http://www.blogger.com/profile/17739088910181686896noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4589150194855451900.post-11708074592317272962012-07-01T13:51:00.004-03:002012-07-01T15:35:29.087-03:00As últimas<a href="http://london2012.fiba.com/images/web/Events/12/OQTW/daybyday/0630/can-arg/can/_159x159/Small_okCX8E4044.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 159px; height: 159px;" src="http://london2012.fiba.com/images/web/Events/12/OQTW/daybyday/0630/can-arg/can/_159x159/Small_okCX8E4044.jpg" border="0" alt="" /></a><br /><br />Com a vitória do <span style="font-weight:bold;">Canadá</span> agora há pouco sobre o Japão, estão definidas as seleções do femininas de <span style="font-weight:bold;">basquete</span> em Londres. As canadenses ficaram com a quinta e última vaga do pré-olímpico. A superstição recomenda champagne: as duas últimas participações canadenses em Jogos Olímpicos coincidiram com as duas únicas medalhas do basquete feminino do Brasil.<br /><br />O Canadá se junta a Croácia, Turquia, França e Rep. Tcheca, que haviam conquistado a vaga anteontem, a Brasil, Angola, Austrália, Rússia e China, campeões dos pré-olímpicos continentais, EUA, campeão mundial, e Grã Bretanha, país-sede.<br /><br />Entre as doze seleções estão todas as medalhistas das quatro últimas olimpíadas (EUA, Austrália, Rússia e Brasil) Em relação às Olimpíadas de Pequim, são seis novas seleções: saem Mali, Nova Zelândia, Letônia, Bielorrússia, Espanha e Coreia do Sul, entram França, Canadá, Angola, Turquia, Croácia e Grã Bretanha. Essas quatro últimas seleções, aliás, estreantes na modalidade.<br /><br />Ficam, também, definidas as duas chaves olímpicas. O Brasil estreia contra a França. A tabela brasileira está <a href="http://pontogol.blogspot.com.br/2012/06/pontualidade-britanica.html">aqui</a>.<br /><br /><span style="font-weight:bold;">Grupo A</span><br />EUA<br />Rep. Tcheca<br />China<br />Angola<br />Croácia<br />Turquia<br /><br /><span style="font-weight:bold;">Grupo B</span><br />Austrália<br />Rússia<br />Brasil<br />França<br />Canadá<br />Grã BretanhaJoão Batista Jr.http://www.blogger.com/profile/17739088910181686896noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4589150194855451900.post-25911257855431277682012-07-01T10:42:00.005-03:002012-07-01T13:36:08.946-03:00Sem parâmetroA edição do <span style="font-weight:bold;">Grand Prix de vôlei </span>deste ano foi das mais fracas. Difícil fazer prognóstico para Londres tendo o resultado da competição como base. Uma pena, porque mostra que a competição anual, com ausências e times mistos, tem perdido importância.<br /><br />O título conquistado pelos <span style="font-weight:bold;">EUA</span> até pode ser considerado como demonstração de força. É o terceiro consecutivo das ianques, igualando a marca brasileira entre 2004 e 2006, foi um campeonato invicto, foi uma campanha que começou com o time titular e terminou com o reserva sendo campeão. Ouro certo em Londres? Isso já não dá pra dizer.<br /><br />Porque se é verdade que as meninas de Hugh McCutcheon bateram adversárias da primeira fase olímpica - Brasil, China, Turquia e Sérvia -, por outro lado, não jogaram contra o time principal da Itália nem contra a Rússia, que não dá muita bola mesmo ao Grand Prix.<br /><br />No fundo, o torneio deste ano só serviu, mesmo, para mostrar que dois times sempre candidatos a medalha estão ainda longe dela. Com um elenco bem jovem, a <span style="font-weight:bold;">China</span> parece mais um time para 2016 do que para 2012. E o <span style="font-weight:bold;">Brasil</span>, que parece ter definido apenas parcialmente o plantel para Londres, encontrou dificuldades nas primeiras rodadas contras times medianos e, o cúmulo, perdeu para o time reserva dos EUA nas finais.<br /><br />O Grand Prix deixa como certeza o poderio do elenco norte-americano. E só.João Batista Jr.http://www.blogger.com/profile/17739088910181686896noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4589150194855451900.post-6128792348100007652012-06-30T10:44:00.011-03:002012-06-30T13:19:46.218-03:00Do bronze e do nada ao penta sem África<a href="http://pt.fifa.com/mm/photo/archivedtournament/summaries/52/31/28/523128%5fsmall.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 150px; height: 150px;" src="http://pt.fifa.com/mm/photo/archivedtournament/summaries/52/31/28/523128%5fsmall.jpg" border="0" alt="" /></a><br /><br />Dez anos atrás, a Família Scolari conquistou, na Ásia, o improvável quinto título brasileiro numa Copa do Mundo de <span style="font-weight:bold;">futebol</span>. Um time que tinha oito remanescentes de dois dos mais retumbantes fracassos da longa história do <span style="font-weight:bold;">Futebol Brasileiro</span>.<br /><br />Campeões mundiais em 2002, os titulares <span style="font-weight:bold;">Roberto Carlos, Rivaldo e Ronaldo</span> e os reservas <span style="font-weight:bold;">Dida, Luizão e Juninho Paulista</span> estavam no time medalhista de bronze em Atlanta/1996. Os outros dois ex-olímpicos foram os também titulares <span style="font-weight:bold;">Ronaldinho Gaúcho e Lúcio</span>, que estavam no grupo que naufragou em Sydney/2000.<br /><br />Em 1996, depois de uma campanha titubeante na primeira fase, quando até perdeu para o Japão, o Brasil chegou às semifinais e foi eliminado num jogo dramático e inesqucível contra a Nigéria de Kanu. A Seleção Canarinho ainda conquistou o bronze, dois dias depois, goleando Portugal, mas aumentou o vexame das semis, se recusando a esperar pelo pódio no dia seguinte - as medalhas foram entregues logo depois do jogo, sem muita cerimônia, sem qualquer brilho, como fora, aliás, o futebol do time naqueles Jogos.<br /><br />Quatro anos mais tarde, num time sem qualquer jogador acima dos 23 anos, a Seleção fraquejou, novamente, diante do futebol africano e não conseguiu avançar para a final. Nem para as semifinais, aliás. Derrotado pela África do Sul na primeira fase, o time enfrentou Camarões nas quartas e conseguiu a proeza de ser eliminado com um gol de ouro, quando tinha dois jogadores a mais em campo.<br /><br />Curiosamente, a Copa de 2002 foi a única entre 1994 e 2010 que o Brasil não jogou contra nenhum time africano. Quase enfrentou Senegal nas semis, mas os turcos se encarregaram de tirar os senegaleses da Copa. Deve ter sido melhor assim. Porque seria injusto um futebol em que Rivaldo e Ronaldo jamais fossem protagonistas de um título mundial.<br /><br />(foto: <span style="font-weight:bold;">FIFA.com</span>)João Batista Jr.http://www.blogger.com/profile/17739088910181686896noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4589150194855451900.post-25745315549729843692012-06-30T09:37:00.004-03:002012-06-30T10:02:26.822-03:00Resta umO <span style="font-weight:bold;">pré-olímpico feminino de basquete</span> da Turquia se revelou generoso com as seleções europeias. Das cinco vagas em jogo, quatro foram definidas ontem, nos confrontos das quartas de final, e se viram arrebatadas pelos quatro times do Velho Continente. Assim, <span style="font-weight:bold;">Croácia</span>, que nem havia participado do último mundial, <span style="font-weight:bold;">Rep. Tcheca</span>, atual vice-campeã do mundo, <span style="font-weight:bold;">França e Turquia</span> vão a Londres.<br /><br />(Comentário necessário: assim como no pré-olímpico de boxe masculino e de vôlei feminino, a Turquia se aproveitou do fator casa.)<br /><br />Agora, Argentina, Canadá, Coreia do Sul e Japão disputam a vaga restante. Pela campanha que fez no campeonato mundial de dois anos atrás, quando terminou entre as oito primeiras do torneio, dá pra pensar que as sul-coreanas sejam favoritas ao lugar que restou no avião olimpico.João Batista Jr.http://www.blogger.com/profile/17739088910181686896noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4589150194855451900.post-42076910685175392302012-06-29T22:05:00.002-03:002012-06-29T22:19:22.566-03:00Classificação calculadaAcabou o suspense: o <span style="font-weight:bold;">Brasil</span> está na fase final da <span style="font-weight:bold;">Liga Mundial de Vôlei</span>. A França era a última ameaça ao posto brasileiro de melhor segundo colocado, e não podia perder ponto algum nos confrontos deste fim de semana. Porém, agora há pouco, em Dallas, os franceses venceram os italianos por 3 sets a 2 e perderam um ponto precioso. Com isso, o Brasil se junta a Polônia, Alemanha, Bulgária e Cuba na fase decisiva da competição. França e EUA ainda disputam a outra vaga, com direito a um confronto direto amanhã à noite, também na terra do Tio Sam.<br /><br />O vôlei do Brasil não foi dos melhores nessa fase inicial da Liga, houve três derrotas para a Polônia (e uma para o Canadá), mas os pontos conquistados sobre a Finlândia e o próprio Canadá mantiveram a equipe na luta pelo decacampeonato.<br /><br />A fase final será disputada a partir da próxima quarta-feira, em Sófia, na Bulgária.João Batista Jr.http://www.blogger.com/profile/17739088910181686896noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4589150194855451900.post-37648250175819795492012-06-29T21:18:00.004-03:002012-06-29T21:47:47.963-03:00Sem goleira-artilheira<a href="http://www.handballbrazil2011.com/Admin/Fotos/NOT_MED_0000000125.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 300px; height: 199px;" src="http://www.handballbrazil2011.com/Admin/Fotos/NOT_MED_0000000125.jpg" border="0" alt="" /></a><br /><br />Saiu agora há pouco a convocação da <span style="font-weight:bold;">Seleção Brasileira feminina de handebol </span>para os Jogos Olímpicos de Londres. Das 14 convocadas, apenas a goleira Mayssa Pessoa não esteve no elenco nacional que disputou o Mundial do ano passado, em São Paulo. Sobrou, assim, para a goleira reserva <span style="font-weight:bold;">Babi</span>, que, em São Paulo, havia até começado algumas partidas em lugar de Chana Masson, a titular da meta brasileira.<br /><br />Babi ganhou notoriedade no esporte nacional quando fez o gol da vitória do time misto da Seleção sobre a Tunísia, na última rodada da primeira fase. Curiosamente, a goleira repetiu o lance no jogo seguinte, contra a Costa do Marfim, mas o árbitro não validou o gol, alegando que o jogo já havia encerrado. É possível que o técnico da seleção, o dinamarquês Morten Soubak, tenha optado pela experiência de Mayssa, que tem 28 anos de idade, contra 24 de Babi.<br /><br /><span style="font-weight:bold;">Seleção Brasileira feminina de Handebol - Convocadas</span><br /><br />Goleiras - Chana, Mayssa<br />Armadoras-Centrais - Ana Paula, Mayara<br />Armadoras-Esquerda - Duda Amorim, Silvia Helena<br />Armadoras-Direita - Deonise, Francine<br />Ponteiras-Esquerda - Fernanda, Samira<br />Ponteiras-Direita - Alexndra, Jéssica<br /><br />Foto: <span style="font-weight:bold;"><span style="font-style:italic;">handballbrazil2011.com</span></span>João Batista Jr.http://www.blogger.com/profile/17739088910181686896noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4589150194855451900.post-6186992094428498522012-06-23T11:02:00.011-03:002012-06-23T14:42:27.688-03:00Idade olímpicaAlém do dia da noite da fogueira de São João, a folha indica que 23 de junho é o Dia Olímpico. Nesta data, em 1894, o Barão de Coubertin fundou o Comitê Olímpico Internacional e revigorou (ressuscitou, na verdade) a tradição dos Jogos pagãos da Grécia Antiga. Daquele 23 de junho em diante, a chama do ideal olímpico jamais se apartaria da humanidade, embora alguma vez ou outra o terror e a guerra tenham intentado apagá-la.<br /><br />Por isso, hoje, 23 de junho, a 34 dias da Abertura dos Jogos Olímpicos de Londres, é dia para homenagear quatro atletas para quem o fogo sagrado de Olímpia ainda flameja elevado, sem se acomodar com os troféus e medalhas na estante nem se conformar com a passagem indescutível do tempo.<br /><br /><a href="http://www.ffgym.com/var/plain_site/storage/images/media/multimedia/photos/2008/jo/gaf_finale_concours_general/oksana_chusovitina_ger_au_sol/166213-1-fre-FR/oksana_chusovitina_ger_au_sol.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 396px; height: 596px;" src="http://www.ffgym.com/var/plain_site/storage/images/media/multimedia/photos/2008/jo/gaf_finale_concours_general/oksana_chusovitina_ger_au_sol/166213-1-fre-FR/oksana_chusovitina_ger_au_sol.jpg" border="0" alt="" /></a><br />Quando começou a competir, a ginasta <span style="font-weight:bold;">Oksana Chusovitina</span> defendia a União Soviética. Em 1990, nos Jogos de Amizade (alguém aí se lembra dos Goodwill Games?), ela conquistou a medalha de ouro na prova do salto (quando ainda era "sobre o cavalo"). No ano seguinte, em Indianápolis, ela se tornou campeã mundial no solo e por equipes. Aí, a URSS acabou, as 15 repúblicas foram cada uma para um lado e, só para competir nos Jogos de Barcelona/92, 12 delas se reuniram sob o pavilhão olímpico e com a alcunha de Comunidade dos Estados Independentes (CEI).<br /><br />Foi com a equipe da CEI que Chusovitina se tornou campeã olímpica. Nas três olimpíadas seguintes, ela representou seu país natal, o Uzbequistão, e não conquistou medalha alguma. Daí, ela se naturalizou alemã e, em Pequim, com 33 anos de idade, foi prata na prova do salto. Um feito grandioso para quem ainda só competia para pagar o tratamento médico do filho.<br /><br />O menino, felizmente, já está curado da leucemia, mas a mãe ainda compete. E, no próximo fim de semana, ela vai disputar uma vaga na equipe alemã que vai para Londres. Num esporte em que juventude é fundamental, em que há uma idade mínima limite para disputa de campeonatos internacionais (16 anos), Oksana Chusovitina, aos 37, desdenha da ditadura do tempo e ainda é temida pelas rivais.<br /><br />Ela não é a única que impõe medo, que quer ir a Londres e que não liga muito para idade.<br /><br /><a href="http://a8.sphotos.ak.fbcdn.net/hphotos-ak-snc7/2780_179470935354_2426897_n.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 604px; height: 403px;" src="http://a8.sphotos.ak.fbcdn.net/hphotos-ak-snc7/2780_179470935354_2426897_n.jpg" border="0" alt="" /></a><br />Intitular sua história como "O Estranho Caso de <span style="font-weight:bold;">Dara Torres</span>" não seria ofensa à nadadora norte-americana, nem qualquer insinuação sobre doping, nada disso. Seria, apenas, reconhecer o espantoso rendimento que essa mulher tem nas piscinas, mesmo depois dos 40. Ou melhor, principalmente depois dos 40.<br /><br />Dara conquistou uma medalha de ouro nos Jogos de Los Angeles, com 17 anos, no revezamento 4x100m livre, sem participar de nenhuma prova individual. Quatro anos mais tarde, em Seul, ela voltou para casa com duas outras medalhas, uma prata e um bronze, ambas em revezamentos. Na prova individual de que participou, os 100m livre, teve de se contentar com o sétimo lugar. Em Barcelona/92, já com 25 anos (idade com que Ian Thorpe, por exemplo, já havia anunciado aposentadoria), ela ajudou o revezamento dos EUA a ficar com o ouro no 4x100m livre. E houve um hiato.<br /><br />Se não competiu em Atlanta/96, Dara Torres voltou à cena em Sydney/2000 e saiu da piscina com cinco medalhas - dois ouros em revezamentos e três bronzes em provas individuais - 50 e 100m livre e 100m borboleta. Ela era a nadadora mais velha da equipe norte-americana e foi a maior medalhista do time. E houve outro hiato.<br /><br />Se estava velha para ir a Atenas, com 37 anos, estava em plena forma para nadar em Pequim, com 41. Se não conquistou medalhas de ouro - pois os revezamentos 4x100m livre e medley dos EUA ficaram com a prata -, por outro lado, voltou para casa com o melhor resultado individual de sua carreira olímpica. Superada em 0s01, Dara Torres foi segunda colocada na prova mais rápida da natação. E é nos 50m livre que ela, com 45, disputa no próximo dia primeiro a seletiva olímpica nacional.<br /><br /><a href="http://a8.sphotos.ak.fbcdn.net/hphotos-ak-ash4/272_18150063603_1082_n.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 290px; height: 430px;" src="http://a8.sphotos.ak.fbcdn.net/hphotos-ak-ash4/272_18150063603_1082_n.jpg" border="0" alt="" /></a>Outra que, embora sem sucesso, tentou competir em Londres este ano foi a ciclista francesa <span style="font-weight:bold;">Jennifer Longo</span>. Ela pleiteava uma vaga no time nacional da prova de estrada do contra-relógio, mas o quinto lugar no campeonato francês frustrou sua expectativa, e ela não foi convocada para o selecionado olímpico. Teria sido sua oitava olimpíada consecutiva.<br /><br />A francesa participou de todos os Jogos entre Los Angeles/84 e Pequim/2008. Em 1984 e 1988, a longa prova de estrada não trouxe medalha para Longo. A prata que conquistou em Barcelona/92, na mesma modalidade, não foi bem recebida por ela.<br /><br />Por isso, quando Jeannie Longo venceu em Atlanta/1996, com 37 anos, depois de pedalar por mais de 100 Km e cruzar a linha de chegada 25s à frente da vice-campeã, diferença absurda no ciclismo, era de se imaginar que ali ela se aposentasse. Mas, não. Em Sydney/2000, ela foi medalhista de bronze no contra-relógio, foi décima colocada na disputa de estrada em Atenas/2004 e, incrívelmente, quarta em Pequim/2008 no contra-relógio.<br /><br />Se a história de Jennifer Longo-Ciprelli não tivesse um exame positivo de doping em 1987 e uma suspeita recente de uso de EPO, sua carreira esportiva seria, sem dúvida, das mais bonitas. Ainda mais por ter tentado participar dos Jogos de Londres com quase 54 anos de idade.<br /><br /><a href="http://a8.sphotos.ak.fbcdn.net/hphotos-ak-prn1/485811_10150888820904175_994748108_n.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 309px; height: 299px;" src="http://a8.sphotos.ak.fbcdn.net/hphotos-ak-prn1/485811_10150888820904175_994748108_n.jpg" border="0" alt="" /></a><br />Também cinquentona em atividade, e que também já teve problemas com um exame antidoping, é a velocista <span style="font-weight:bold;">Merlene Ottey</span>. Jamaicana naturalizada eslovena, Ottey vai disputar o campeonato europeu de atletismo na próxima semana, para tentar classificar o revezamento de sua nação adotiva para Londres. Se conseguir, será um feito quase tão extraordinário quanto as medalhas que já conquistou.<br /><br />Em duas olimpíadas estigmatizadas por boicotes, Ottey saiu das pistas com três bronzes - dois nos 200m rasos em Moscou e Los Angeles, e um nos 100m, em 1984. Seul/1988 não rendeu pódio à jamaicana, mas, em Barcelona, a corrida de 200m rasos teve Ottey na terceira posição outra vez. Em Atlanta/1996, outro bronze (dessa vez, no 4x100m), mas com duas pratas em provas individuais - nos 100 e 200m rasos.<br /><br />A medalha que lhe faltou nas Olimpíadas, ela só pôde conquistar em campeonatos mundiais. Foi campeã com o revezamento jamaicano do 4x100m em 1991 e foi bicampeã nos 200 em 1993 e 1995. Uma carreira irretocável, diga-se, não fosse uma polêmica em 1999.<br /><br />Primeiro, foi anunciado que seu exame antidoping dera positivo, mesmo resultado da contra-prova. Ela foi suspensa, não participou do mundial de Sevilla. Entretanto, em 2000, às vésperas dos Jogos de Sydney, ela foi julgada e absolvida. Competiu nas Olimpíadas, tomando, inclusive, o lugar de uma companheira de time que obtivera resultados melhores que os seus na seletiva nacional, e ajudou o time jamaicano a ficar com a medalha de prata no 4x100m. Herdou, ainda, graças à eliminação de Marion Jones, por doping, um lugar no pódio dos 100m rasos - novamente, o terceiro posto. Mas já tinha 40 anos de idade e o ouro ausente nem fez muita falta.<br /><br />Em Atenas/2004, ela já havia se naturalizado eslovena, mas não trouxe medalhas para sua casa nova, nem nos 100, nem nos 200m rasos. Agora, com 52 anos de idade, Merlene Ottey quer voltar ao cenário olímpico, tentando empurrar o improvável revezamento da Eslovênia.<br /><br />Se Oksana Chusovitina, Dara Torres e Marlene Ottey estarão em Londres ou não, pouca importa. Elas - assim como Jennifer Longo, que já sabe que não vai - são prova de que medalhas não são o todo do esporte competitivo. Desafiar todo o tempo o próprio tempo é a competição mais dura. Competição que o movimento olímpico disputa há 118 anos, graças ao Barão de Coubertin, que não via razão para os antigos Jogos Olímpicos ficassem esquecidos por mais tempo.<br /><br />(fotos: <span style="font-weight:bold;">ffgym.com</span>; <span style="font-weight:bold;">facebook.com</span>)João Batista Jr.http://www.blogger.com/profile/17739088910181686896noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4589150194855451900.post-27262815671702025682012-06-22T06:24:00.010-03:002012-07-01T15:23:43.202-03:00Pontualidade britânica<a href="http://joliesillustrations.j.o.pic.centerblog.net/5sxadl2j.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 375px; height: 500px;" src="http://joliesillustrations.j.o.pic.centerblog.net/5sxadl2j.jpg" border="0" alt="" /></a><br /><br /><br />Com a divulgação dos grupos e tabelas do vôlei e do handebol, o torcedor brasileiro já pode se programar para acompanhar a Seleção Canarinho pela TV, nos Jogos de Londres. Pelo menos, na primeira fase de cada um dos esportes coletivos.<br /><br />A participação tupiniquim nas Olimpíadas começa dois dias antes da Cerimônia de Abertura, com o <span style="font-weight:bold;">futebol</span>. No dia 25, fazendo o jogo de fundo de uma rodada dupla, em Cardiff, o time de Marta entra em campo contra Camarões. No dia seguinte, no mesmo estádio, será a vez do sub-23 masculino estrear contra outro time africano - o Egito.<br /><br />No dia 28, o primeiro de competições pós-Abertura, a TV Record, que transmite os Jogos Olímpicos com exclusividade na TV aberta, terá de escolher entre mostrar, às 10h30 (horário de Recife e Brasília), o time feminino de futebol do Brasil enfrentando a Nova Zelândia ou o de handebol estreando contra a Croácia. Esse problema não existe para as TV por assinatura (ESPN Brasil e SporTV), já que devem exibir os jogos em mais de um canal - o BandSports não disse, ainda, se vai disponibilizar mais de um canal de transmissão para seus assinantes.<br /><br />Essa coincidência de horários em partidas das seleções brasileiras ocorre ainda algumas vezes nesses primeiros dias de Olimpíadas. No dia 30, por exemplo, enquanto Brasil e Rússia se enfrentam no basquete feminino, Brasil e EUA entram em quadra pelo vôlei feminino.<br /><br />Em relação aos horários, o mais cedo que um time brasileiro entrará em campo ou em quadra será em 3 de agosto, com Brasil x China pelo vôlei feminino. No mais, todas as partidas envolvendo um selecionado verde-amarelo não vai ocorrer antes das 7h15 da manhã - bom, especialmente, para as TVs.<br /><br />Outro fato a ser observado é que o <span style="font-weight:bold;">vôlei masculino</span> do Brasil, embora cambaleante nas duas últimas temporadas, foi bastante privilegiado na confecção da tabela. Todas as partidas do sexteto nacional serão em horário nobre em Londres, na sessão noturna (no caso do vôlei, a partir das 20h, horário local, 16h, horário de Recife e Brasília). E mais: quatro dos cinco jogos da primeira fase são dos que encerram o dia de competições, estão marcados, a princípio, para as 22h no relógio britânico. <br /><br />Para que se tenha ideia do que isso significa, o time masculino de basquete dos EUA jogou todas suas partidas de primeira fase em Pequim/2008 na sessão da noite. Além do quê, a previsão é de que, às 22h, as competições diárias de atletismo, ginástica e natação (três modalidades de grande audiência global nos Jogos) já tenham encerrado, restando poucas opções TV ao espectador olímpico.<br /><br />Veja a tabela de partidas do Brasil na primeira fase dos esportes coletivos. Os horários são de Recife e Brasília, quatro horas a menos que o fuso horário inglês no período.<br /><br /><span style="font-weight:bold;">25/7</span><br />14h45 - Futebol fem. - Brasil x Camarões<br /><br /><span style="font-weight:bold;">26/7</span><br />15h45 - Futebol masc. - Brasil x Egito<br /><br /><span style="font-weight:bold;">28/7</span><br />10h30 - Futebol fem. - Brasil x Nova Zelândia<br />10h30 - Handebol fem. - Brasil x Croácia<br />16h00 - Basquete fem. - Brasil x França<br />18h00 - Vôlei fem. - Brasil x Turquia<br /><br /><span style="font-weight:bold;">29/7</span><br />07h15 - Basquete masc. - Brasil x Austrália<br />11h00 - Futebol masc. - Brasil x Bielorrússia<br />18h00 - Vôlei masc. - Brasil x Tunísia<br /><br /><span style="font-weight:bold;">30/7</span><br />12h45 - Vôlei fem. - Brasil x EUA<br />12h45 - Basquete fem. - Brasil x Rússia<br />15h30 - Handebol fem. - Brasil x Montenegro<br /><br /><span style="font-weight:bold;">31/7</span><br />12h45 - Basquete masc. - Brasil x Grã Bretanha<br />15h45 - Futebol fem. - Brasil x Grã Bretanha<br />18h00 - Vôlei masc. - Brasil x Rússia<br /><br /><span style="font-weight:bold;">1º/8</span><br />10h30 - Futebol masc. - Brasil x Nova Zelândia<br />10h30 - Basquete fem. - Brasil x Austrália<br />12h15 - Handebol fem. - Brasil x Grã Bretanha<br />18h00 - Vôlei fem. - Brasil x Coreia do Sul<br /><br /><span style="font-weight:bold;">02/8</span><br />12h45 - Basquete masc. - Brasil x 3º Pré-Olímpico Mundial<br />16h00 - Vôlei masc. - Brasil x EUA<br /><br /><span style="font-weight:bold;">03/8</span><br />05h30 - Vôlei fem. - Brasil x China<br />10h30 - Basquete fem. - Brasil x Canadá<br />12h15 - Handebol fem. - Brasil x Rússia<br /><br /><span style="font-weight:bold;">04/8</span><br />12h45 - Basquete masc. - Brasil x China<br />18h00 - Vôlei masc. - Brasil x Sérvia<br /><br /><span style="font-weight:bold;">05/8</span><br />07h15 - Handebol fem. - Brasil x Angola<br />18h00 - Vôlei fem. - Brasil x Sérvia<br />18h15 - Basquete fem. - Brasil x Grã Bretanha<br /><br /><span style="font-weight:bold;">06/8</span><br />16h00 - Basquete masc. - Brasil x Espanha<br />18h00 - Vôlei masc. - Brasil x AlemanhaJoão Batista Jr.http://www.blogger.com/profile/17739088910181686896noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4589150194855451900.post-8483692419927593652012-06-21T23:22:00.003-03:002012-06-21T23:56:10.816-03:00Últimos timesA partir da próxima segunda-feira, o <span style="font-weight:bold;">basquete</span> começa a definir as últimas equipes classificadas para os Jogos Olímpicos. As últimas, mesmo. Porque todos os outros esportes coletivos já definiram seus representantes.<br /><br />Semana que vem, em Ankara, na Turquia, 12 seleções definem as cinco últimas vagas para o basquete feminino. Na semana seguinte, em Caracas, Venezuela, 12 brigarão pelas três vagas restantes no masculino.<br /><br />Em ambos os pré-olímpicos, o mesmo sistema de disputas: na primeira fase serão quatro grupos com três times, passando os dois melhores aos mata-matas. No feminino, quem vencer o primeiro jogo play-off estará classificado automaticamente para Londres, restando, aos quatro perdedores, lutar por uma vaga. No masculino, os vencedores do primeiro play-off irão às semifinais, onde, aí, sim, os dois ganhadores se classificarão para Londres, ao que os perdedores se baterão pelo terceiro posto.<br /><br /><br /><span style="font-weight:bold;">Basquete Feminino</span> - Ankara, Turquia - 25/6 a 1º/7<br /><br />Grupo A - Turquia, Japão, Porto Rico<br />Grupo B - Rep. Tcheca, Nova Zelândia, Argentina<br />Grupo C - Croácia, Coreia do Sul, Moçambique<br />Grupo D - França, Mali, Canadá<br /><br /><span style="font-weight:bold;">Basquete Masculino</span> - Caracas, Venezuela - 02/7 a 08/7<br /><br />Grupo A - Grécia, Porto Rico, Jordânia<br />Grupo B - Venezuela, Lituânia, Nigéria<br />Grupo C - Coreia do Sul, Rússia e Rep. Dominicana<br />Grupo D - Macedônia, Angola, Nova ZelândiaJoão Batista Jr.http://www.blogger.com/profile/17739088910181686896noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4589150194855451900.post-49874083098555042902012-06-19T22:21:00.003-03:002012-06-19T22:41:24.192-03:00Bandeira do tênisPrimeiro, <span style="font-weight:bold;">Novak Djokovic</span> foi escolhido para carregar o pavilhão da Sérvia na <span style="font-weight:bold;">Cerimônia de Abertura dos Jogos Olímpicos de Londres/2012</span>. Agora, <span style="font-weight:bold;">Maria Sharapova</span> foi apontada como a porta-bandeira da Rússia no desfile. Existe, na Espanha, uma campanha muito forte - entre os próprios atletas, diga-se - para que <span style="font-weight:bold;">Rafael Nadal </span>entre no Estádio Olímpico, dia 27 de julho, carregando o pendão nacional. E ainda é possível que <span style="font-weight:bold;">Roger Federer </span>também conduza a bandeira suíça - o que só não deve ocorrer por ele já ter recebido essa homenagem em Pequim/2008.<br /><br />O <span style="font-weight:bold;">tênis</span>, que será disputado na grama sagrada de <span style="font-weight:bold;">Wimbledon</span>, está em alta ou não está, nos Jogos de Londres?<br /><br />Em contrapartida, o Brasil depende de convite para inscrever alguém na modalidade. E o trunfo do país, obviamente, não são os títulos do postulante principal da vaga, <span style="font-weight:bold;">Thomaz Bellucci</span>, mas o simples fato de o Brasil sediar a próxima olimpíada. Pouco para quem já teve uma bicampeã de Wimbledon e um tricampeão em Roland Garros.João Batista Jr.http://www.blogger.com/profile/17739088910181686896noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4589150194855451900.post-32650374438064439632012-06-12T00:01:00.003-03:002012-06-12T00:28:45.940-03:00Amador<a href="http://a1.sphotos.ak.fbcdn.net/hphotos-ak-ash3/163636_169137686456840_5384631_n.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 680px; height: 382px;" src="http://a1.sphotos.ak.fbcdn.net/hphotos-ak-ash3/163636_169137686456840_5384631_n.jpg" border="0" alt="" /></a><br /><br /><br />Teófilo Stevenson Laurence (1952-2012)João Batista Jr.http://www.blogger.com/profile/17739088910181686896noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4589150194855451900.post-11472767707000558252012-06-10T20:29:00.006-03:002012-06-10T21:16:02.795-03:00Naide, triste fado<span style="font-weight:bold;">Naide Gomes</span> está fora dos Jogos Olímpicos de Londres. Ontem, a saltadora portuguesa em distância rompeu o tendão de aquiles quando competia em Lisboa e será operada amanhã. Uma pena. Ainda mais porque, muito possivelmente, era a última chance olímpica da moça.<br /><br />Nascida em São Tomé e Príncipe, Naide só defendeu a bandeira de origem nas Olimpíadas de Sydney/2000, quando foi última colocada numa bateria eliminatória para os 100m c/ barreira. Em 2001, ela se naturalizou e passou a defender a Pátria de Camões.<br /><br />Em Atenas/2004, competindo no Heptatlo, Naide ficou com o 13º lugar. No mundial de Hensinque, em 2005, com o sétimo lugar. Contudo, o ciclo olímpico para Pequim não seria das sete provas, mas, apenas, do <span style="font-weight:bold;">salto em distância</span>.<br /><br />Depois do bronze no mundial indoor de Moscou/2006, a neolusitana se agigantou na caixa de areia. Em 2008, começou o ano se tornando campeã mundial indoor, em Valência. E às vésperas dos Jogos Olímpicos, saltou 7,12m. Era favorita ao ouro que Maurren levou. Sorte da brasileira é que Naide saltou pessimamente nas eliminatórias e, sequer, teve o gostinho de disputar a final olímpica.<br /><br />A final poderia ter vindo em Londres, já que, nos dois últimos mundiais outdoor - Berlim/2009 e Daegu/2011 -, mesmo sem medalha, ela esteve entre as melhores. Talvez não estivesse mais entre as favoritas, mas seria, decerto, candidata. Boa candidata.<br /><br />Não dá pra dizer que o sonho da medalha de Naide Gomes ficou adiado para o Rio, em 2016. Porque aí ela terá 36 anos. E o tempo, curto para recuperação para Londres, é cruel para quem busca a primeira medalha no salto em distância.João Batista Jr.http://www.blogger.com/profile/17739088910181686896noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4589150194855451900.post-49407996118020982062012-06-08T00:58:00.002-03:002012-06-08T01:11:42.493-03:00Crash! Bolt sem limiteNinguém dirá que o jamaicano <span style="font-weight:bold;">Usain Bolt</span> não é favorito ao bi-olímpico nos <span style="font-weight:bold;">100m rasos</span>. A impressão cada vez mais clara é de que o homem-raio só perde o ouro se lhe acontecer um acidente antes da largada, como o que lhe tirou o título mundial em Daegu, ano passado, quando foi mais rápido que o tiro de partida.<br /><br />Porque, se o acidente acontecer depois da linha de chegada, tudo bem. Pelo menos, pra ele.<br /><br />Na etapa de Oslo, nessa quinta-feira, Bolt bateu os adversários com o tempo de 9s79. Suas marcas são tão expressivas que fazem uma dessas quase parecer irrelevante. E foi a mesma marca, diga-se, que deu o falso ouro ao tolo Ben Johnson em Seul/1988. Isso porque Usain Bolt venceu em Pequim/2008 com 9s69, foi campeão do mundo em Berlim/2009 com 9s58 e, em 2012, já correu a distância em 9s76. Por isso, 9s79, que é extraordinário, nem parece.<br /><br />Ainda mais porque a cena do dia aconteceu depois dos 9s79, uns cinco segundos depois do fim da prova, na verdade. A loirinha que entregava o ramalhete aos vencedores foi mais rápida (!) do que Bolt, queria lhe entregar o prêmio imediatamente. O jamaicano parecia distraído com seu compatriota Asafa Powell e aí... <br /><br /><iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="270" src="http://www.youtube.com/embed/TVKopD3cQSA?fs=1" width="480"></iframe>João Batista Jr.http://www.blogger.com/profile/17739088910181686896noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4589150194855451900.post-69011780928423542362012-06-03T19:19:00.004-03:002012-06-03T19:30:30.558-03:00Youtube olímpico IXDores num joelho operado há dois anos encerraram uma das carreiras mais brilhantes deste século na <span style="font-weight:bold;">ginástica artística</span>. A uma semana do pré-olímpico nacional, a norte-americana <span style="font-weight:bold;">Shawn Johnson</span> anunciou, neste domingo, que não tentará vaga no time para Londres, porque está definitivamente aposentada.<br /><br />Johnson havia se afastado da ginástica logo depois das Olimpíadas de Pequim. Em janeiro de 2010, quando sofreu um acidente enquanto esquiava e feriu gravemente o joelho, disse que entendia, com a contusão, que não conseguiria viver sem o esporte. Voltou a competir, ganhou uma medalha de ouro por equipes no Pan de Guadalajara/2011, mas nunca voltou a ser a atleta que fora até 2008.<br /><br />No mundial de Stuttgart/2007, então com 15 anos de idade, foi (entre homens e mulheres) a atleta mais premiada da competição, conquistando três medalhas de ouro, sendo uma com a equipe dos EUA, uma no solo e, a mais consagradora, uma no individual geral.<br /><br />A vida da moça (e da equipe norte-americana) não foi nada fácil, contudo, nos Jogos Olímpicos do ano seguinte. Primeiro, as chinesas não deram chance a ninguém na competição por equipes e deixou os EUA com a prata. Depois, no individual geral, Shawn Johnson encontrou, no próprio time, uma adversária à altura. A russa naturalizada norte-americana Nastia Liukin só permitiu à compatriota o prêmio de prata. E do solo colheu outro segundo lugar, superada que foi pela romena Sandra Izbasa. Os três títulos mundiais do ano véspera se transformaram em três pratas olímpicas. Bom, sem dúvida, embora um tanto frustrante.<br /><br />Faltava, ainda, a <span style="font-weight:bold;">trave</span>, no último dia de disputas da ginástica. A trave e... um trauma?<br /><br />Em Stuttgart, as medalhas de ouro no pescoço foram um peso insuportável para Johnson, que, na final da trave, caiu do aparelho duas vezes e terminou na oitava posição entre as oito finalistas.<br /><br />Trauma? Que nada.<br /><br />Johnson aumentou, nas olimpíadas, a dificuldade de sua série em relação ao mundial e bateu Liukin justamente por causa da escolha dos exercícios: se na nota de execução Liukin fez 9,425 contra 9,225 de Johnson, a nota de dificuldade Johnson foi 7,000 contra 6,600 da compatriota. O resultado da soma lhe deu medalha de ouro. A única da carreira olímpica de Shawn Johnson.<br /><br /><iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="270" src="http://www.youtube.com/embed/E5Uc34iHUbc?fs=1" width="480"></iframe>João Batista Jr.http://www.blogger.com/profile/17739088910181686896noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4589150194855451900.post-26046417476797491762012-06-02T16:22:00.005-03:002012-06-02T16:47:34.234-03:00Na casa dos carasComprovando a boa forma, o chinês <span style="font-weight:bold;">Liu Xiang</span> venceu os <span style="font-weight:bold;">110m c/ barreiras</span>, no meeting <span style="font-weight:bold;">atletismo</span> de Eugene (EUA), o Prefontaine Classic, válido como etapa da Diamond League. Seu tempo de 12,87s igualou a melhor marca mundial do cubano Dayron Robles, mas não conta para homologação do recorde por causa do vento, que tinha velocidade superior de 2,4m/s no instante da prova.<br /><br />Mesmo sem o recorde homologado, foi uma grande vitória de Xiang sobre Arries Merrit, segundo, com 12,97s, Jason Richardson, campeão mundial ano passado, e David Oliver, melhor corredor da prova neste ciclo olímpico. A vitória em território ianque, contra os melhores ianques dessa competição, atesta, assim como a conquista em Xangai, há algumas semanas, que Xiang é forte candidato ao ouro em Londres. Hoje, talvez, o mais forte de todos.João Batista Jr.http://www.blogger.com/profile/17739088910181686896noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4589150194855451900.post-24708779741404919362012-06-02T13:34:00.003-03:002012-06-02T15:22:45.213-03:00Primeira listaA <span style="font-weight:bold;">União Internacional de Pentatlo Moderno (UIPM)</span> <a href="http://www.pentathlon.org/competitions/london-2012/2012-news/item/1683-london-2012-olympic-pentathletes-announced">anunciou</a> ontem o nome de 72 pentatletas aptos aos Jogos Olímpicos de Londres - 36 homens, 36 mulheres. <span style="font-weight:bold;">Yane Marques</span>, como se sabia, é a única brasileira. Ainda não são, contudo, os 72 classificados pros Jogos.<br /><br />Cada país só pode mandar dois atletas por gênero. Assim, Alemanha, Itália, Rússia, Grã Bretanha, Coreia do Sul, China e Hungria terão de optar, até o dia 15 deste mês, por apenas dois de seus qualificados. No feminino, a Grã Bretanha, com cinco selecionáveis, é quem terá de cortar mais da própria carne, ao que Rússia e Itália, no masculino, com quatro, são os que deixarão em casa mais gente apta. A Rússia, aliás, também terá de escolher por duas entre quatro participantes do feminino, e é, portanto, o país que qualificou mais pentatletas e o único que formaria uma seleção olímpica B.<br /><br />Graças a essa cota, ainda há sete vagas no masculino indefinidas e nove entre as mulheres. A lista definitiva dos 72 vai ser divulgada no próximo dia 16.João Batista Jr.http://www.blogger.com/profile/17739088910181686896noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4589150194855451900.post-15092784032083113772012-05-31T19:57:00.006-03:002012-05-31T20:25:53.700-03:00Se deu mal<a href="http://images.eurohandball.com/news/2_cl/01_previe_120px_08/Trefilov250_2.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 250px; height: 222px;" src="http://images.eurohandball.com/news/2_cl/01_previe_120px_08/Trefilov250_2.jpg" border="0" alt="" /></a><br />(foto: <span style="font-weight:bold;">eurohandball.com</span>)<br /><br /><br />O treinador da Seleção Russa feminina de <b>handebol</b>, <b>Yevgeny Trefilov</b>, é conhecido pelo mau humor truculento com que comanda as meninas em quadra, independentemente do placar do jogo. No mundial do Brasil, em dezembro, chegava a discutir com jornalistas durante as entrevistas coletivas. Diante das câmeras, ele parece sempre ranzinza, bravo... bom, pra quem acompanha minimamente o handebol internacional, dispensa-se apresentá-lo.<br /><br />Encontrei, por acaso, um vídeo recente de Trefilov. Quem o vê com tanta aspereza nos jogos da Rússia pode imaginar que ele seja temido (não me refiro ao lado esportivo) pessoalmente; pode acreditar que ele seja um cara que imponha medo pelo porte físico e pelo jeito pouco sutil de reclamar com suas atletas. Mas vê-se aqui que não é. Pelo menos, seu colega <span style="font-weight:bold;">Alexei Gumyanov</span> não tem medo dele.<br /><br />Fim de jogo, o Lada, de Trefilov, venceu o Kuban por 35-26. Enquanto as jogadoras se cumprimentam monotonamente em quadra, Gumyanov, derrotado, reclama na mesa de arbitragem e o técnico oponente espera para cumprimentá-lo também. Aparentemente, Gumyanov se recusa a apertar a mão do vencedor, que, dizem, lhe disse algo desagradável - nem quero imaginar o sentido que tenha "desagradável" numa discussão com Trefilov. Aí, Gumyanov, que é bem menor do que o outro, tomou uma atitude extrema, um atentado, diga-se, ao espírito esportivo. Dê uma olhada:<br /><br /><iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="270" src="http://www.youtube.com/embed/M3D9SEvAxBQ?fs=1" width="480"></iframe><br /><br />A partida foi disputada no dia 10 deste mês. Yevgeny Trefilov quebrou o nariz e foi suspenso por três jogos da Liga Russa de Handebol. Alexei Gumyanov pegou cinco jogos de gancho. A justificativa da punição para ambos, segundo o ex-goleiro russo <span style="font-weight:bold;">Andrey Lavrov</span>, é simples. "Handebol não é hóquei", sentenciou o agora dirigente esportivo. Nem boxe, complete-se.João Batista Jr.http://www.blogger.com/profile/17739088910181686896noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4589150194855451900.post-31171851096299718802012-05-31T00:02:00.005-03:002012-05-31T01:00:00.580-03:00É isso mesmo?No domingo logo cedo, com a lista dos doze classificados na mão, o blog de Bruno Voloch cravou os dois grupos do vôlei feminino para os Jogos de Londres. De um lado, Brasil, EUA, China, Sérvia, Turquia e Coreia do Sul; na outra chave, Grã Bretanha, Itália, Japão, Rússia, Argélia e República Dominicana. <a href="http://blogdobrunovoloch.blogosfera.uol.com.br/">Segundo Voloch</a>, a divisão dos grupos se deu pelo ranking das equipes, o que tem uma certa lógica.<br /><br />Os EUA lideram o <a href="http://www.fivb.org/en/volleyball/VB_Ranking_W_2012-01.asp">ranking mundial</a> e a Grã Bretanha é o país-sede. São, pois, os cabeças-de-chave. O Brasil é o segundo do ranking e com o Japão em terceiro, foi um para cada lado, o que se sucedeu até que os dois piores ranqueados, Argélia e Coreia do Sul também seguissem para grupos diferentes. O problema, porém, não é o grupo em que o Brasil caiu, que é bem difícil nesse panorama; o problema é que o blog dele, até o momento, é a única fonte confiável que deu essa divisão (sim, confiável).<br /><br />Procurei no site da FIVB, e nada. No dos Jogos Olímpicos, zero. No da CBV, idem. Menos ainda no site oficial do vôlei norte-americano e no italiano. Só encontrei referência a esses supostos grupos nas páginas em <a href="http://en.wikipedia.org/wiki/Volleyball_at_the_2012_Summer_Olympics_%E2%80%93_Women%27s_tournament">inglês</a> e em <a href="pl.wikipedia.org/wiki/Turniej_olimpijski_w_piłce_siatkowej_kobiet_2012">polonês</a> da Wikipédia. Páginas, registre-se, atualizadas depois da postagem de Voloch.<br /><br />Há três hipóteses e, ao que me parece, todas igualmente válidas:<br /><br />1) eu não procurei direito. Existe, em algum lugar da web, uma informação ofical e precisa que confirma a notícia trazida por Bruno Voloch e que vai me fazer, assim que a encontrar, postar um novo texto sobre o assunto, pedindo desculpas ou coisa assim;<br /><br />2) um dia, em algum site oficial (FIVB.org, por exemplo) foi dito que os grupos seriam divididos assim. Voloch, atento, anotou. E, agora, a página foi retirada do ar, pois eu não a encontrei. Essa hipótese se parece muito com a primeira e me fará, também, pedir desculpas, também com algum constrangimento;<br /><br />3) ou, numa variação da última hipótese, o anúncio era de que o ranking seria utilizado no emparceiramento do sorteio das chaves - algo que o handebol, por exemplo, fez. Assim, digamos, EUA e Grã Bretanha seriam cabeças de chave, e o sorteio vai dizer se vão enfrentar Brasil ou Japão, Itália ou China, Rússia ou Sérvia etc., e essa informação tenha causado o que me parece a confusão no blog de Voloch.<br /><br />Por hora, eu vou acreditar nessa terceira hipótese. Voloch pode ter, simplesmente, cometido um engano, nada que diminua a credibilidade (falando sério) de um dos poucos jornalistas corajosos que reprovaram a marmelada do Brasil contra a Bulgária no mundial passado.http://www.blogger.com/img/blank.gif<br /><br />Se você encontrar um link que esclareça o assunto, ponha aí no comentário. Minha busca continua.<br /><br /><br /><br />Nova atualização: não mencionei, também, que o blog das Irmãs Mello, <a href="http://voleisemfronteiras.blogspot.com.br/2012/05/londres-2012-grupos-olimpicos-decididos.html">Vôlei sem Fronteiras</a>, também informou que os grupos seriam esses. A fonte delas é o site russo championat.ru.João Batista Jr.http://www.blogger.com/profile/17739088910181686896noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4589150194855451900.post-28790777265228093592012-05-30T19:18:00.006-03:002012-06-03T19:37:03.069-03:00Youtube olímpico VIIIMesmo sem um título olímpico ou sem um recorde mundial, um dos nomes mais respeitados da história do atletismo é o do norte-americano <span style="font-weight:bold;">Steve Prefontaine</span>. Morto aos 24 de idade, Prefontaine era recordista nacional das duas e três milhas, e dos 5.000m e 10.000m, com marcas estabelecidas abril e julho de 1974. Ele e o maratonista <span style="font-weight:bold;">Frank Shorter</span>, campeão em Munique/1972 e vice em Montreal/1976, foram os grandes responsáveis, nos anos 70, pela popularização das corridas de longa distância nos EUA.<br /><br />A única aventura olímpica de Pre, como era conhecido, foi em <span style="font-weight:bold;">Munique/1972</span>. Com os Jogos e atletas já bastante estremecidos pelo atentado terrorista do Setembro Negro, cinco dias antes, a prova dos <span style="font-weight:bold;">5.000m rasos</span> se desenvolveu em 10 de setembro, penúltimo dia de competições. O ianque era apontado como um dos maiores candidatos ao ouro da prova, mas o grande favorito era mesmo o finlandês <span style="font-weight:bold;">Lasse Viren</span>, que, dias antes, havia faturado a prova dos 10.000m. Outro candidato ao ouro era o tunisiano <span style="font-weight:bold;">Mohamed Gammoudi</span>, que defendia o título conquistado na Cidade do México/1968.<br /><br />A pouco mais de um quilômetro do fim da prova, Prefontaine tomou a dianteira e tentou imprimir um ritmo forte, talvez para explorar o cansaço de Viren e Gammoudi, que haviam corrido, também, a prova dos 10 Km. Só que a tática do norte-americano, rapidamente, se mostrou ineficaz. Na abertura da penúltima volta, o finlandês se recuperou espetacularmente, depois de correr encaixotado entre os intermediários durante muito tempo, e tomou a ponta. Prefontaine apertou o passo e 200 metros adiante, retomou a liderança. Cedo demais.<br /><br />Viren conseguiu abrir a última volta em primeiro. A liderança poderia ser definitiva, mas Gammoudi o acompanhou e os dois fizeram a curva seguinte quase emparelhados, com o tunisiano por fora. Na reta oposta, Gammoudi passou à liderança e Prefontaine, num sprint inacreditável, também ultrapassou Viren, encostando perigosamente no novo líder. O esforço, no entanto, foi demasiado para Prefontaine.<br /><br />Ele perdeu a passada por um momento e, enquanto Viren o ultrapassava por dentro, o ianque olhava para trás, claramente preocupado em assegurar um lugar no pódio. A cerca de 150 metros do fim, Gammoudi procurou Lasse Viren no retrovisor e viu Prefontaine, que retomava a velocidade mais uma vez.<br /><br />Quando os três, separados pela expessura de uma lâmina, entraram na reta de chegada, Viren ultrapassou Gammoudi por fora e não deixou a corrida escapar. Gammoudi se conformou com a prata passou a controlar as passadas de Prefontaine. E o ianque, entretido na briga com os dois líderes, perdeu fôlego e foi ultrapassado pelo britânico <span style="font-weight:bold;">Ian Stewart</span>, que não tinha entrado na história. Uma das mais emocionantes provas de 5 Km da história.<br /><br />Em 30 de maio de 1975, há exatamente 37 anos, poucos dias depois de vencer o primeiro meeting internacional de Eugene, universidade onde estudava e competia, Steve Prefontaine morreu num acidente de carro. O meeting, que é disputado ainda hoje, faz parte da Diamond League e se chama Prefontaine Classic - prova que vai ocorrer no próximo sábado, dia 2.<br /><br />As marcas obtidas por Prefontaine, depois de Munique, foram melhores do que as que deram a Viren o bi-olímpico em Montreal/1976, tanto nos 5.000 quanto nos 10.000 metros. Se é leviano dizer que, por isso, Pre teria ficado com as duas medalhas de ouro, é de se imaginar, por outro lado, como teria sido a revanche olímpica entre os dois. O fato é que a única vez que Prefontaine e Viren se encontraram nas pistas foi um momento histórico, uma corrida inesquecível. O vídeo é mais eloquente do que o relato.<br /><br /><br /><iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="344" src="http://www.youtube.com/embed/laYn7SV2__U?fs=1" width="459"></iframe>João Batista Jr.http://www.blogger.com/profile/17739088910181686896noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4589150194855451900.post-85398400573901399782012-05-30T16:19:00.004-03:002012-05-30T16:59:30.586-03:00Fácil e preocupanteO sorteio desta tarde colocou Rússia, Croácia, Montenegro, Angola e Grã Bretanhano caminho da <span style="font-weight:bold;">Seleção Brasileira feminina de handebol</span>. Carne de pescoço, mesmo, é a <span style="font-weight:bold;">Rússia</span>, campeã mundial em 2009, medalha de prata em Pequim/2008. <span style="font-weight:bold;">Croácia</span> e <span style="font-weight:bold;">Montenegro</span> não têm lá muita tradição na modalidade (a Croácia é potência do handebol, mas só do masculino). <span style="font-weight:bold;">Angola</span> tem um handebol emergente, sempre conquista títulos africanos, sempre consegue um ou outro bom resultado em mundiais, mas nunca levantou nenhuma taça relevante de verdade (feito o Brasil, diga-se). E a <span style="font-weight:bold;">Grã Bretanha</span>, que montou um time só pra participar dos Jogos Olímpicos, não deve oferecer resistência a ninguém, deve ser uma anfitriã generosa e derrotada - ao menos, no handebol. No mundial passado, o Brasil, no torneio que decidia entre o quinto e o oitavo lugar, venceu a Croácia por um gol de diferença e a Rússia por incríveis 16. Assim, não será surpresa se o Brasil, apesar da pouca tradição, terminar em segundo ou até em primeiro no grupo. Tudo certo, não é? O sorteio trouxe boa sorte às brasileiras, hein?<br /><br />Não. Não é bem assim.<br /><br />O grupo pode ser considerado fácil. Tanto pelo momento que as meninas do handebol atravessam, com vitórias recentes sobre França, Suécia, Rússia e dois empates contra a Noruega, quanto, principalmente, pelos times que formam o outro grupo - <span style="font-weight:bold;">Noruega, França, Espanha, Dinamarca</span> (as quatro semifinalistas do mundial passado), <span style="font-weight:bold;">Suécia</span> (campeã europeia) e <span style="font-weight:bold;">Coreia do Sul</span> (seleção não-europeia mais tradicional do esporte). Daí, vem a preocupação.<br /><br />Se o Brasil passar (e, convenhamos, vai passar) para as quartas-de-final, é certo que vai enfrentar uma seleção de ponta - exceção que talvez se faça à Suécia. Por isso, não entendo ainda ao certo o clima de otimismo dos sites nacionais, exaltando a "sorte" que as brasileiras deram ao escapar do grupo da morte. Porque é uma sobrevivente da lá que as aguarda no primeiro mata-mata.João Batista Jr.http://www.blogger.com/profile/17739088910181686896noreply@blogger.com0