A equipe brasileira que vai ao Mundial de JudĂ´ em RoterdĂŁ, mĂŞs que vem, foi convocada essa semana. A maior ausĂŞncia Ă© JoĂŁo Derly, contundido, que nĂŁo defenderá o tĂtulo mundial conquistado em 2005, no Cairo, ratificado há dois anos, no Rio, na categoria atĂ© 66 Kg.
Quem tambĂ©m nĂŁo vai Ă© Flávio Canto, na -81 Kg. Bronze em Atenas/2004, desde a derrota nas semifinais do Pan do Rio de Janeiro, Canto nĂŁo consegue mais obter bons resultados – inclusive, ficou fora dos Jogos de Pequim. Ele parecia ser o herdeiro natural da vaga deixada por Tiago Camilo – que luta, agora, um peso acima – mas acabou perdendo a vaga para o jovem Nacif Elias, mesmo sendo o brasileiro melhor ranqueado nesse peso.
Embora os resultados desse ano digam o contrário, Ă© surpreendente a ausĂŞncia de JoĂŁo Gabriel Schlittler na categoria acima de 100 Kg. Bronze no Mundial de 2007 e quinto colocado nas Ăşltimas OlimpĂadas, ele perdeu a vaga para o veterano Daniel Hernandes, remanescente dos Jogos de Atenas/2004, vencedor da etapa do Rio de Janeiro do Grand Slam deste ano (deve ter pesado muito a vitĂłria de Hernandes sobre Yasuyuki Muneta na semifinal desse torneio).
Quem tambĂ©m nĂŁo vai para RoterdĂŁ Ă© Ketleyn Quadros (-57 Kg). A Ăşnica medalhista da histĂłria de nosso JudĂ´ Feminino atravessa uma pĂ©ssima fase e perdeu lugar para uma aposta: Rafaela Silva, bronze no Grand Slam do Rio e na etapa de Belo Horizonte da Copa do Mundo, terá a oportunidade de participar de sua primeira grande competição – os dois torneios em que subiu ao pĂłdio nĂŁo tiveram nĂvel muito alto.
Se no Mundial do Rio de Janeiro/2007 o Brasil saiu do tatame com trĂŞs tĂtulos mundiais, a melhor participação brasileira na histĂłria do evento, acreditar na reedição da façanha Ă© demasiado. Nossas esperanças de medalha para RoterdĂŁ recaem sobre trĂŞs judocas.
Lutando na categoria atĂ© 90 Kg, Tiago Camilo atĂ© já conseguiu um tĂtulo pan-americano (Rio/2007), mas nĂŁo deve repetir o tĂtulo mundial de dois anos atrás, na -81. Naquela ocasiĂŁo, ele venceu as sete lutas por ippon (uma delas foi por dois waza-ari) e foi apontado como o melhor atleta da competição. Bronze em Pequim, mudou de categoria para este ciclo olĂmpico. Ainda em fase de adaptação, conseguiu uma bom terceiro lugar no Grand Slam do Rio e foi campeĂŁo em Belo Horizonte – tĂtulo que conquistou enfrentando mais rivais brasileiros que estrangeiros. É possĂvel que o resultado dele nesse mundial seja decisivo em suas pretensões de continuar lutando nessa faixa de peso – um tĂtulo Ă© pouco provável.
Bronze nas duas Ăşltimas OlimpĂadas, Leandro Guilheiro (-73 Kg) pode, finalmente, conquistar uma medalha em campeonatos mundiais. NĂŁo será surpresa se voltar para o Brasil com o tĂtulo – ainda mais por este Mundial nĂŁo contar pontos para o ranking olĂmpico, o que pode levar algumas seleções a usá-lo como laboratĂłrio.
Já Luciano Correa (-100 Kg) Ă© o Ăşnico dos trĂŞs campeões mundiais do Brasil que pode defender o tĂtulo de dois anos atrás – Tiago nĂŁo pode, já que mudou de peso.Ter sido segundo colocado em duas etapas do Grand Slam desse ano – Moscou e Rio – faz crer que seja possĂvel lutar pelo ouro novamente. Ăšnico brasileiro a liderar o ranking em sua categoria, em Luciano Correa estĂŁo depositadas as melhores fichas do Brasil para o Mundial deste ano.
Quem tambĂ©m nĂŁo vai Ă© Flávio Canto, na -81 Kg. Bronze em Atenas/2004, desde a derrota nas semifinais do Pan do Rio de Janeiro, Canto nĂŁo consegue mais obter bons resultados – inclusive, ficou fora dos Jogos de Pequim. Ele parecia ser o herdeiro natural da vaga deixada por Tiago Camilo – que luta, agora, um peso acima – mas acabou perdendo a vaga para o jovem Nacif Elias, mesmo sendo o brasileiro melhor ranqueado nesse peso.
Embora os resultados desse ano digam o contrário, Ă© surpreendente a ausĂŞncia de JoĂŁo Gabriel Schlittler na categoria acima de 100 Kg. Bronze no Mundial de 2007 e quinto colocado nas Ăşltimas OlimpĂadas, ele perdeu a vaga para o veterano Daniel Hernandes, remanescente dos Jogos de Atenas/2004, vencedor da etapa do Rio de Janeiro do Grand Slam deste ano (deve ter pesado muito a vitĂłria de Hernandes sobre Yasuyuki Muneta na semifinal desse torneio).
Quem tambĂ©m nĂŁo vai para RoterdĂŁ Ă© Ketleyn Quadros (-57 Kg). A Ăşnica medalhista da histĂłria de nosso JudĂ´ Feminino atravessa uma pĂ©ssima fase e perdeu lugar para uma aposta: Rafaela Silva, bronze no Grand Slam do Rio e na etapa de Belo Horizonte da Copa do Mundo, terá a oportunidade de participar de sua primeira grande competição – os dois torneios em que subiu ao pĂłdio nĂŁo tiveram nĂvel muito alto.
Se no Mundial do Rio de Janeiro/2007 o Brasil saiu do tatame com trĂŞs tĂtulos mundiais, a melhor participação brasileira na histĂłria do evento, acreditar na reedição da façanha Ă© demasiado. Nossas esperanças de medalha para RoterdĂŁ recaem sobre trĂŞs judocas.
Lutando na categoria atĂ© 90 Kg, Tiago Camilo atĂ© já conseguiu um tĂtulo pan-americano (Rio/2007), mas nĂŁo deve repetir o tĂtulo mundial de dois anos atrás, na -81. Naquela ocasiĂŁo, ele venceu as sete lutas por ippon (uma delas foi por dois waza-ari) e foi apontado como o melhor atleta da competição. Bronze em Pequim, mudou de categoria para este ciclo olĂmpico. Ainda em fase de adaptação, conseguiu uma bom terceiro lugar no Grand Slam do Rio e foi campeĂŁo em Belo Horizonte – tĂtulo que conquistou enfrentando mais rivais brasileiros que estrangeiros. É possĂvel que o resultado dele nesse mundial seja decisivo em suas pretensões de continuar lutando nessa faixa de peso – um tĂtulo Ă© pouco provável.
Bronze nas duas Ăşltimas OlimpĂadas, Leandro Guilheiro (-73 Kg) pode, finalmente, conquistar uma medalha em campeonatos mundiais. NĂŁo será surpresa se voltar para o Brasil com o tĂtulo – ainda mais por este Mundial nĂŁo contar pontos para o ranking olĂmpico, o que pode levar algumas seleções a usá-lo como laboratĂłrio.
Já Luciano Correa (-100 Kg) Ă© o Ăşnico dos trĂŞs campeões mundiais do Brasil que pode defender o tĂtulo de dois anos atrás – Tiago nĂŁo pode, já que mudou de peso.Ter sido segundo colocado em duas etapas do Grand Slam desse ano – Moscou e Rio – faz crer que seja possĂvel lutar pelo ouro novamente. Ăšnico brasileiro a liderar o ranking em sua categoria, em Luciano Correa estĂŁo depositadas as melhores fichas do Brasil para o Mundial deste ano.