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sábado, 30 de outubro de 2010

Uma vitória e três cochilos

Confesso: foi impossível não cochilar durante a estreia do Brasil, ontem, no Mundial feminino de Vôlei. Se o adversário em si – o Quênia – não era lá grande atrativo para manter o torcedor desperto, a bola que o sexteto misto do Brasil jogou também não encheu os olhos (que só não vacilavam a muito custo)). Daqui a pouco, sim, contra a República Tcheca, vai ser possível acompanhar uma partida de vôlei, porque a de ontem foi mais propensa ao sono.

Qual não foi minha surpresa, contudo, ao ver que não fui o único a cochilar na madrugada que passou. Os Estados Unidos entraram sonolentos contra a Tailândia, mas venceram de virada. Mesma sorte tiveram as russas contra as dominicanas. E não são desses cochilos que eu falo.

Dos times favoritos, só a Itália, além do Brasil, não perdeu nenhum set (contra Porto Rico). Já Cuba e China…

A China, que eu pensava que ia passar fácil até as semifinais, caiu para a Turquia, de virada. E Cuba, que está longe da seleção que dominou os anos 90 da modalidade, sofreu um revés para a Croácia, sem direito a ganhar nenhum set. Esses dois cochilos foram piores que os meus e podem, até, ter custado a esses dois times uma vaga entre os quatro melhores do mundo.

Hoje, a madrugada promete ser mais animada, com Brasil e República Tcheca se enfrentando a uma da manhã, e com Itália e Holanda fechando a rodada, a partir das seis. Dessa vez, prometo vigília completa, sem cochilo algum. E se Cuba (contra Alemanha) e China (contra o Canadá) cochilarem de novo, o mundial vai se tornar um pesadelo para essas seleções, ainda muito cedo – com fuso horário do Japão e tudo.

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