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domingo, 31 de outubro de 2010

Reflexões

O fim da terceira rodada do Mundial feminino de Vôlei traz algumas constatações.

1) A seleção de Cuba não foi para o Japão pensando em título. No máximo, isso sim, em ganhar experiência – a jogadora mais velha, Yusidey Silié, vai completar 26 anos no próximo dia 11. A prova disso é que perdeu por 3 a 0 da Croácia e da Alemanha, e só venceu o Cazaquistão no tie-break.

2) A China tem Ming Xue, maior bloqueadora da competição até agora, tem Yimei Wang, a grande promessa do Vôlei asiático dessa década, tem a veterana Zhou, mas parece que ainda não tem time. Não satisfeita em tomar uma virada da Turquia (3-1), perdeu para a Coreia do Sul por 3 a 0. A vaga para as semifinais parece cada vez menos provável.

3) Rússia, EUA, Itália e Brasil são os melhores times do mundial, mesmo com os desfalques de brasileiras e italianas, mesmo com a renovação de russas e americanas. Contudo, os três últimos lutam por duas vagas para as semifinais. A Rússia, do outro lado da chave, deve chegar às sêmis com alguma facildade. E, aí, fica a grande questão do campeonato até então: quem se classifica junto com a Rússia? A China, já com duas derrotas, não deve se habilitar. Ficam, então, o Japão, que tem a força da torcida e, num grupo mais fraco, ainda não perdeu, a Sérvia, que está no grupo do Japão e também não perdeu ainda, e a Turquia, que bateu a China, tirou um set da Rússia, mas sofreu para vencer a Rep. Dominicana. Bem por fora nessa briga aparece a Coreia do Sul, que tem campanha perfeita, sem perder um set, sequer.

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