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segunda-feira, 2 de julho de 2012

Foi a folhinha

Ter vencido a seletiva norte-americana com o segundo melhor tempo do ano, ser o atual campeão olímpico e vice mundial da prova não foram apelo forte o suficiente para que Michael Phelps disputasse os 200m livre em Londres. O ianque, segundo seu treinador, preferiu se concentrar mais nas provas de revezamento.

É possível que o calendário olímpico da natação tenha feito o multimedalhista abdicar dessa disputa. As eliminatórias dos 200m livre estão marcadas para a sessão matutina do dia 29, com as semifinais para a noturna. Nestas mesmas sessões, o revezamento 4x100m livre dos EUA entra na piscina para defender o título suado 2008. A decisão dos 200 livre está marcada para a noite do dia 30, quando estão marcadas também as semifinais dos 200 borboleta (eliminatárias pela manhã).

Qual seja, em dois dias, se tudo der certo, o norte-americano terá nadado sete vezes, com perspeciva de, no dia seguinte, cair na piscina outras três - para as provas do 4x200 livre e para a final dos 200 borboleta. Claro que provavelmente ele seja poupado de uma ou outra prova de revezamento, mas vai ser, ainda assim, uma maratona desgastante.

Porque, no fim das contas, Michael Phelps vai disputar os 100 e 200 borboleta, os 200 e 400 medley e os revezamentos 4x100 livre e medley e 4x200 livre. E disputar sete medalhas nos Jogos Olímpicos, para quem completou 27 anos no sábado passado, é um desafio ao condicionamento físico, um acinte. Sete medalhas em Londres, sem importar a cor delas, se vierem, virão com mais sacrifício do que os oito ouros de Pequim, quando, inclusive, o calendário lhe foi mais simpático.

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