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domingo, 1 de julho de 2012

Sem parâmetro

A edição do Grand Prix de vôlei deste ano foi das mais fracas. Difícil fazer prognóstico para Londres tendo o resultado da competição como base. Uma pena, porque mostra que a competição anual, com ausências e times mistos, tem perdido importância.

O título conquistado pelos EUA até pode ser considerado como demonstração de força. É o terceiro consecutivo das ianques, igualando a marca brasileira entre 2004 e 2006, foi um campeonato invicto, foi uma campanha que começou com o time titular e terminou com o reserva sendo campeão. Ouro certo em Londres? Isso já não dá pra dizer.

Porque se é verdade que as meninas de Hugh McCutcheon bateram adversárias da primeira fase olímpica - Brasil, China, Turquia e Sérvia -, por outro lado, não jogaram contra o time principal da Itália nem contra a Rússia, que não dá muita bola mesmo ao Grand Prix.

No fundo, o torneio deste ano só serviu, mesmo, para mostrar que dois times sempre candidatos a medalha estão ainda longe dela. Com um elenco bem jovem, a China parece mais um time para 2016 do que para 2012. E o Brasil, que parece ter definido apenas parcialmente o plantel para Londres, encontrou dificuldades nas primeiras rodadas contras times medianos e, o cúmulo, perdeu para o time reserva dos EUA nas finais.

O Grand Prix deixa como certeza o poderio do elenco norte-americano. E só.

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