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sábado, 25 de fevereiro de 2012

Youtube olímpico (II)

Essa semana, Daiane dos Santos disse que não suportava mais ouvir “Brasileirinho”, música que foi tema de sua coreografia no Solo talvez a invenção da roda. Houve um curto tempo em que a ginasta trocou a trilha sonora para “Isto aqui, o que é?” (o trecho mais famoso da composição, que é de Ary Barroso, diz “Isto aqui, ô, ô, é um pouquinho de Brasil, Iaiá”). E no pré-olímpico de Londres, mês passado, a música que embalou sua apresentação era caribenha. Entretanto, quando falarem de Daiane dos Santos daqui a 20, 30 anos, o Duplo Mortal Twist Carpado estará ao som de Brasileirinho mesmo.

O chorinho esteve presente nas duas Olimpíadas de que participo a mais importantes da maior ginasta brasileira da história. Em Pequim, Daiane já não tinha mais os holofotes da mídia nem as cobranças da torcida. Por isso, seu sexto lugar não causou muita comoção. Bem diferente de Atenas/2004, quando chegou com o selo de campeã mundial e terminou em quinto lugar.

Ainda hoje, é fácil encontrar na TV alguém reprisando as duas pisadas fora do tablado que a gauchinha dá na final em Atenas. O que pouca gente lembra é de sua apresentação nas eliminatórias – onde ela também quase pisou fora do quadrado no fim do último exercício. A nota que a classificou para a final – 9,637 – teria sido suficiente para lhe dar a prata. Foi a melhor série que Daiane apresentou numa olimpíada.

Veja, ao som de Brasileirinho, como foi o exercício que qualificou Daiane dos Santos para a final olímpica, há oito anos.


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