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quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Ano de prata, véspera de quê?

O vice-campeonato do Vôlei Futuro no Torneio da Basileia consagra 2010 como o ano de prata do vôlei feminino brasileiro.

Enquanto a seleção ficou em segundo lugar no Grand Prix e no Mundial do Japão, o Sollys/Osasco foi vice-campeão mundial de clubes e, agora, o time de Araçatuba fecha o ano perdendo para o Volero Zürich.

Além dos vices, 2010 ficará na memória do torcedor pelas contusões de Mari e Paula na fase final do Grand Prix, que as tiraram do Mundial, e pela busca infinita pela substituta de Fofão: Dani Lins começou com vantagem, perdeu a titularidade para Fabíola, mas essa briga deve seguir e ganhar mais concorrentes até os Jogos de Londres – Ana Cristina, do Vôlei Futuro, pode ser uma que entre nessa disputa; Ana Tiemi, não mais.

Foi ano para Natália se firmar na seleção, com ótimas possibilidades de seguir como ponteira titular pelos próximos anos. E foi também para que Sheilla consolidasse sua posição de melhor atacante do vôlei nacional.

A pedida é para que Zé Roberto Guimarães, em 2011, teste Fernanda Garay mais vezes e comece a convocar Tandara, que fez um ótimo paulista e foi destaque do Vôlei Futuro, na Suíça. O Grand Prix servirá para isso.

O ano novo será feliz para o Vôlei feminino do Brasil se, sobretudo, conquistar a Copa do Mundo (porque pensar só na vaga olímpica é pensar pequeno), encontrar uma levantadora confiável e buscar novas opções de jogo para o passe e o ataque.

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