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domingo, 17 de julho de 2011

Favor, não confundir

Esta postagem é de utilidade pública. Agora, com certeza, você não vai mais confundi-las, não há razão pra isso. Até porque, uma consagrou nos saltos ornamentais; a outra, também. Uma conquistou títulos mundiais e olímpicos; a outra, também. Mas uma é chinesa… a outra, também.


Esta é Fu Mingxia. Em 1991, há poucos meses de completar 13 anos de idade, assombrou o mundo na prova da Plataforma (10m) no Mundial de Perth, na Austrália. No ano seguinte, em Barcelona, ficou com o Ouro na mesma prova. Já em Atlanta, 1996, conquistou o bi na Plataforma e o título no Trampolim (3m). O final perfeito de carreira, dominando amplamente as duas modalidades olímpicas do esporte. E ela se aposentou, com três medalhas de ouro no peito. Contudo, a proximidade dos Jogos de Sydney, demoveu a moça do descanso e Mingxia voltou. Voltou para sair com mais um ouro no Trampolim e, de lambuja, uma prata numa modalidade estreante em jogos, o Salto Sincronizado no Trampolim de 3m.

Aí, a substituição nos Saltos Ornamentais da China: saiu Fu Mingxia, em 2000, entrou Wu Minxia, em 2001.


Ao contrário de Mingxia, Minxia (esta aqui ao lado) não quis saber da Plataforma de 10m. Suas conquistas são todas no Trampolim, tanto de 1 quanto de 3m. O Trampolim de 1m não é prova olímpica e deu à chinesa três pratas em mundiais. Nada mau. Já o de 3m é que rendeu (e ainda rende) as maiores conquistas de Wu. Saltando individualmente, ela teve a concorrência dura de Guo Jingjing e nunca foi campeã mundial ou olímpica. Foi prata em Atenas/2004 e bronze em casa, quatro anos depois. Já no Salto Sincronizado, não contra, mas com Guo Jingjing, Minxia é a atual bicampeã olímpica e havendo conquistado os últimos dois mundiais.

E nem mesmo a aposentadoria de Jingjing, anunciada esse ano, foi empecilho pra Wu Minxia conquistar, ontem, em Xangai, o tri-mundial do Trampolim de 3m. Competindo ao lado de He Zi, Minxia honrou, a tradição chinesa no esporte e manteve na casa um título que é das chinesas, ininterruptamente, desde 2001.

A supremacia continua. Sem Mingxia, mas com Minxia. Não confunda.

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