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terça-feira, 5 de julho de 2011

Quebrar o gelo e balançar a rede


(foto: Gazeta Esportiva)

A Copa América de Futebol não encanta. Mais do que pelo futebol pobre praticado pelas seleções do continente – e pelas sub-22 convidadas, México e Costa Rica – foi a falta de gols que chamou a atenção na primeira rodada. O fato de a rede não haver balançado no gol inaugural da competição (foto) foi um péssimo prenúncio.

As seis partidas do torneio produziram oito gols, o que dá uma média de 1,33 gols por partida – de quebra, ainda houve dois zero a zero. A Copa América, no entanto, não está sozinha: no começo, todo mundo é meio tímido.

Na Eurocopa de 2008, disputada na Suíça e na Áustria, a primeira rodada teve média de 2 gols por partida, o que não é muito animador. No fim das contas, a média foi de 2,48 gols por jogo. Nada excepcional, nada decepcionante. Normal.

Na Copa do Mundo da África do Sul, ano passado, a primeira rodada teve uma média (ridícula) de 1,56 gols por jogo. Míseros 25 gols em 16 partidas, e ainda contando com a benesse de a Alemanha ter feito quatro em cima da Austrália. Terminado mundial africano, Espanha campeã com a pior média de gols da história – oito tentos em sete prélios, média de 1,14 gols em cada jogo – a Copa, ao contrário do que tudo indicava, não teve a pior média da história (a honraria ainda cabe à Copa da Itália, em 1990): a média final foi de 2,26 g/p.

E, vejam, até as meninas ficam tímidas também. As oito partidas da primeira rodada da Copa do Mundo deste ano só viram a rede balançar 14 vezes. Mas, no segundo round, as coisas claramente melhoraram: com 24 gols, a rodada teve média de 3 gols em cada jogo.

Na Argentina, ainda tem muitas partidas pela frente. E tomara que muitos gols também.

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