Não entendo ao certo o critério da Federação Internacional de Vôlei (FIVB) na escolha das chaves da fase decisiva da Liga Mundial. Se foi por sorteio, deviam dizer que colocou as bolinhas no globo e quem as puxou.
Assim como na Liga Mundial de 2003, o time da casa este ano – a Polônia – foi agraciado com adversários bons, enquanto os “marvado” estão todos na outra chave.
Comparemos os grupos deste ano:
Grupo E:
Polônia (time da casa)
Argentina (um bom time e com um certo conjunto adquirido nas seleções de base, mas muito jovem ainda)
Itália (bastante renovada, se aproveitou do esfacelamento do time cubano)
Bulgária (que se classificou a duras penas, graças à incompetência da Sérvia)
Grupo F:
Brasil (dispensa credenciais)
EUA (atual campeão olímpico)
Rússia (melhor campanha da primeira fase)
Cuba (só é o mais fraco da chave porque perdeu três titulares esse ano, Simon, Hierrizuelo e Leal)
Melhor dizendo: num grupo está o pódio dos Jogos de Pequim (EUA, Brasil e Rússia), estão os dois finalistas do último mundial (Brasil e Cuba), ao passo que não há ninguém premiado recentemente na chave polonesa. Caminho aberto pro time da casa chegar às semifinais, assim como em 2003, né?
Só para ilustrar a composição das chaves, há oito anos: enquanto a Espanha enfrentou Sérvia, Grécia e Rep. Tcheca, no grupo E, Brasil, Rússia, Itália e Bulgária se digladiaram no grupo F. O resultado? A Espanha perdeu para Sérvia e Rep. Tcheca, ficou fora das semifinais e o Brasil voltou pra casa com o título.
Pode ter sido um bom prenúncio.
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