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sábado, 16 de julho de 2011

Perto do Vitória




Se a decisão de mudar o horário da final só saiu no meio dessa semana, o campeonato parece ter sido decidido antes. Domingo, o Vitória conseguiu uma vantagem quase definitiva, fazendo 4 a 0 sobre o Sport, na Ilha do Retiro. Pra perder o título e o bicampeonato, o Vitória terá de perder por cinco gols de diferença, o que é bem difícil, já que, nas oito partidas que disputaram, até agora, as interioranas sofreram, apenas, dois gols.

O placar elástico mostrou a diferença entre um time que trabalha o futebol feminino com profissionalismo e outro que não fez questão nenhuma de repatriar uma jogadora formada na casa.

Enquanto o Vitória contratou jogadoras com passagem pelas seleções de base, como a goleira Letícia e as atacantes Carol Baiana e Ketlen Wiggers, além de revelações do futebol local, como a artilheira Lili Bala, o Sport esnobou a goleira Bárbara.

Bárbara começou no próprio Sport e, esse ano, voltou ao Brasil à procura de um time. Chegou a treinar no clube, mas só pra manter a forma. O Sport não quis nada com a moça e ela foi pro Foz Cataratas.

O resultado disso, dessa indiferença com o futebol das mulheres, é que o clube, pelo segundo ano seguido, a menos que consiga um milagre hoje à tarde, não deverá disputar a Copa do Brasil, a única vitrine do futebol feminino nacional. Triste, pra quem se vangloria de ser um clube verdadeiramente poliesportivo e que, até, já foi vice-campeão nacional na modalidade.

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