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terça-feira, 16 de novembro de 2010

Caminho errado

O êxito no ano de estreia da Maratona Internacional Mauricio de Nassau só não foi completo por conta de uma falha grave da organização. Os quatro primeiros colocados da prova masculina dos 10 Km erraram o caminho e cruzaram a linha de chegada em sentido inverso. Apesar do erro, os atletas não foram desclassificados e o resultado deles foi homologado pelos organizadores. “Os atletas não tiveram culpa. Foi um descuido que tivemos no percurso. O resultado não seria alterado nesse tempo que ganharam”, alegou o presidente da Federação Pernambucana de Atletismo, Warlindo Carneiro.

Gilmar de Oliveira Silva, vencedor da prova, criticou a organização e se defendeu. “O batedor vinha à frente, e eu o acompanhei. Não tive culpa de nada. Foi o batedor que errou o percurso”, completou. Rildo Pereira, quarto colocado, se queixo que, além de enfrentar o calor, “a gente ainda teve que perguntar (ao público) qual era o caminho (para a chegada). Isso atrapalhou”, afirmou o atleta.

A confusão ocorreu perto do fim da prova. “Faltando um quilômetro, um orientador (aluno voluntário da Faculdade Mauricio de Nassau) indicou o caminho certo. Os quatro, que iam mais à frente, erraram. O erro fez com que eles corressem menos (que a distância prevista)”, disse Welson Figueiredo, que terminou na sexta posição.

“Eu fiz o percurso certo, que foi determinado pela organização, fui o segundo colocado, mas fui excluído da premiação”, lamentou. Se os líderes fossem desclassificados, Welson teria conquistado o prêmio de mil reais, referente ao segundo posto da prova. No entanto, como só os cinco primeiros subiam ao pódio, ele recebeu, apenas, uma medalha de participação.

Embora tenha sido atrapalhado no fim da prova e corrido o risco de ser desclassificado, Rildo Pereira fez questão de dizer quer competir na prova, no ano que vem. “Pretendo (disputar a corrida em agosto de 2011), porque eu sou brasileiro, corredor e teimoso”, brincou.

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