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segunda-feira, 26 de março de 2012

Bom de verdade

(foto: handball.no)


Sempre que leio que alguma seleção brasileira de handebol se deu bem contra um gigante europeu, corro pra ver se o time adversário era o titular. Lembro que, ano passado, o time masculino que se aprontava pro Pan de Guadalajara venceu algumas partidas contra a Dinamarca. Um resultado de botar medo em todo mundo, não fosse o fato de os dinarqueses terem vindo ao Brasil com um time sub-25. Mas quando dizem que os dois empates do time feminino contra a Noruega foram animadores, sou obrigado a concordar: as nórdicas levaram para os amistosos da semana passada, em Londres, várias campeãs do mundo de 2011.

A artilheira da decisão contra a França, Kristine Lunde (foto), e também Marit Frafjord, Karoline Breivang, Kari Johansen, Heide Loke, Linn Sulland, e por aí vai. Não descobri se a goleira era Haraldsen, mas tudo bem (só encontrei no site da federação norueguesa informações sobre quem fez os gols do time em cada jogo, nada sobre qualquer outra estatística).

Foram duas provas de fogo e as brasileiras se saíram bem. O primeiro empate, em 29 gols, na quinta-feira, teve como goleadoras a norueguesa Sulland e a ponteira brasileira Alexandra, ambas com 8 gols. Já no segundo amistoso, no sábado, com empate em 25, Duda Amorim marcou 11 vezes e fez mais gols do que todo mundo.

Resultados que fazem o torcedor olhar com esperança para o futuro e com uma pontada de dor para o passado: foi um gol a 15 segundos do fim da partida contra a Espanha, nas quartas-de-final, que tirou o Brasil da caminho da Noruega nas semis. O resultado era imprevisível, mas dá pra pensar que teria sido um jogão.

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