(foto: divulgação)
Ano passado, no Mundial de Ginástica Artística de Tóquio, Arthur Zanetti ficou com a prata nas argolas. O brasileiro só foi derrotado pelo chinês Chen Yibing, campeão olímpico em Pequim e tetracampeão mundial no aparelho.
Nesse fim de semana, na etapa de Cottbus da Copa do Mundo, o brasileiro repetiu a medalha nas argolas e só foi superado, de novo, por Chen Yibing (gostava mais quando chamavam o cara de Yibing Chen). Coincidência? Tem mais.
Em Tóquio, a nota de Zanetti foi 15.600, a mesma em Cottbus. E como se não bastasse, essa pontuação é produto da soma de 6.500 na nota de dificuldade com 9.100 na execução, pontuações que o ginasta obteve nos dois eventos.
Pra não ficar tudo igual, a nota de Yibing, na Alemanha, foi menor do que no ano passado, no mundial: se ali foi 15.800, dessa vez foi 15,675 (a queda foi na nota de execução, de 9 para 8.875, o que pode ser considerado normal, já que a temporada está só no início).
Com a artroscopia de Diego Hypolito há duas semanas, que vai lhe custar um mês de preparação, as expectativas de medalha brasileira na ginástica em Londres recaem sobre Zanetti. Pode ser a primeira medalha olímpica do Brasil no esporte que mais cresceu por aqui nesse século. Seus resultados são animadores, mas a pressão da imprensa e da torcida já derrubou e tirou do tablado muita gente que foi aos Jogos pensando em pódio e voltou com o estigma (injusto) de ter amarelado. Adversário para Arthur Zanetti tão duro quanto Chen Yibing.
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