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terça-feira, 2 de novembro de 2010

Até aqui e daqui em diante

A rodada de hoje cedo não trouxe nenhuma grande surpresa, exceto a derrota da Itália para a Rep. Tcheca – no melhor jogo do Mundial, diga-se. Esse jogo, inclusive, deveria servir de exemplo às comandadas de Zé Roberto Guimarães, para verem o que pode acontecer quando se joga à meia força contra um time médio (embora a Itália não parecesse ter jogado com desinteresse).

Nos jogos de grande expectativa, a surpresa é que tudo transcorreu normalmente.

A China venceu a Rep. Dominicana se classificou matematicamente para a segunda fase. O problema é que, para a próxima fase, já chega com duas derrotas acumuladas, e ainda terá um confronto duríssimo na manhã de quarta-feira, contra a Rússia.

A Rússia, no duelo de invictas, desbancou a Coreia do Sul com uma atuação impecável de Gamova e Kosheleva – Kosheleva e Gamova, pela ordem. A Rússia talvez seja, ao lado dos EUA, o melhor time da competição.

E Cuba, com o valioso auxílio da Alemanha, que venceu a Croácia, também está praticamente assegurada na segunda fase, com a vitória sobre a Tailândia. Melhor que isso: com a iminente eliminação da Croácia, a derrota das caribenhas para as croatas se anula na próxima fase.

A rodada de amanhã é importantíssima para quem pensa nas semifinais. Só para recapitular: agora, os quatro melhores do Grupo A (Japão, Sérvia, Polônia e Peru) se juntam aos quatro do D (Rússia, Coreia do Sul, Turquia e China) e formam o Grupo E, enquanto os melhores do Grupo B (Brasil, Itália, Holanda e Rep. Tcheca) e os primeiros do C (EUA, Alemanha, Tailândia e Cuba), formam o Grupo F. Nesses grupos, continuam valendo os resultados entre os times do mesmo grupo na primeira fase. Daí, o Grupo F pode começar de modo muito curioso, a depender dos jogos de amanhã.

Desse lado da chave para as semifinais, só Brasil e EUA estão invictos. Itália e Cuba têm uma derrota. Se, amanhã, o Brasil vencer a Itália e os EUA passarem por Cuba, brasileira e norte-americanas estão praticamente asseguradas nas semifinais. No entanto, se perderem, Brasil, Cuba, EUA e Itália chegariam com 2 vitórias e 1 derrota à fase decisiva, deixando imprevisível a classificação.

No outro lado, Japão e Sérvia se enfrentam, e quem vencer, dá um passo decisivo para ficar entre os quatro melhores do mundial. Já a Rússia, mesmo com uma campanha muito boa, precisa vencer a China para entrar na disputa da segunda fase com alguma tranquilidade.

Em suma, nessa madrugada, jogão é o que não falta.

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