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segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Chave aberta

O sorteio dos grupos para da Copa do Mundo feminina de Futebol, na Alemanha, não chegou a ser generoso com o Brasil, mas também não foi dantesco. Contra a Austrália, o jogo é um bom amistoso; contra a Noruega, um bom teste (talvez um jogo-chave, mas eu explico adiante por que); e contra Guiné Equatorial, talvez não chegue, sequer, a ser um bom treino.

De toda a sorte, o campeonato começa de verdade no mata-mata, na fase seguinte, quando o Brasil, se conseguir classificação, enfrentará um time do grupo C. Se passar em primeiro, a tendência é enfrentar Suécia, Colômbia ou Coreia do Norte. Se ficar em segundo, deve enfrentar os EUA.

Considerando que é muito provável que as norte-americanas e as brasileiras se classifiquem em primeiro, pode-se dizer que a tabela foi simpática às aspirações brasileiras. Explico.

Se Brasil, EUA e Alemanha, as três superpotências do futebol feminino atual, vencerem seus grupos, o Brasil só enfrentaria uma das duas equipes na final. Assim, para as pretensões brasileiras, é imprescindível vencer a Noruega (principalmente, a Noruega) no segundo jogo. Isso ocorrendo (e contando, é claro, com um passeio norte-americano no grupo C e uma lavada alemã no A), EUA, Noruega (ex-campeã olímpica, não esqueçamos) e Alemanha iam lutar por uma vaga na decisão, muito provavelmente contra o Brasil.

Restaria, talvez, a Suécia como grande rival brasileira numa quarta-de-final e Inglaterra ou Japão numa semifinal. Adversários, cá pra nós, menos difíceis do que os do outro lado da chave – e, por favor, ninguém lembre que a Suécia eliminou o Brasil nas quartas, em 2003, ou que a Noruega venceu o Brasil, na disputa do bronze olímpico, em 1996, porque disso eu já esqueci.

Confira os grupos do Mundial e a tabela.

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