Pages

domingo, 28 de novembro de 2010

E o prêmio deve ir para...

Entre as mulheres que concorrem o Prêmio Brasil Olímpico, Juliana e Larissa conquistaram o Circuito Mundial de Vôlei de Praia pela quinta vez. Contudo, como não é novidade uma dupla brasileira levantar o título do circuito – só no feminino, esse foi o 16º título em 19 edições disputadas –, é muito difícil que a dupla receba o prêmio.

Ficam Ana Marcela Cunha e Fabiana Murer. Páreo duro.

Ana Marcela venceu a Copa do Mundo de Maratona Aquática, igualando o feito que fez com que Poliana Okimoto fosse considerada favorita ano passado. Já Fabiana Murer conquistou o título da Diamond League no salto com vara. Aí, alguém dirá que ela o fez sem a presença de Yelena Isinbayeva, a dona da prova. Prêmio para a nadadora baiana? Ainda não.

Se ambas conquistaram o circuito mundial de sua modalidade (pois a Copa do Mundo e a Diamond League são isso, circuitos mundiais), a exemplo, até, do que Juliana e Larissa fizeram, e ainda se pode dizer que a conquista de Fabiana foi ofuscada por uma ausência, o que dizer de um campeonato mundial?

Enquanto Ana Marcela ficou em 6º na prova dos 10 Km do Mundial de Maratona Aquática, no Canadá, e em 3º na prova dos 5 Km, Fabiana Murer venceu, em Doha, o Mundial indoor de Atletismo. E se não enfrentou Isinbayeva na Liga de Diamante foi porque a derrotou nessa competição – resultado que fez a russa desistir de competir pelo resto do ano.

Assim, mesmo levando em conta que Ana Marcela Cunha foi uma gigante nas etapas da Copa do Mundo e que Juliana e Larissa ratificaram a condição de melhor dupla brasileira do Vôlei de Praia, vai ser muito injusto se Fabiana Murer não receber a honraria. Tão injusto quanto foi não premiar Poliana Okimoto ano passado.

0 comentários: