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sábado, 6 de novembro de 2010

E o Japão...

Agora, só restam três times invictos. Os três que, de fato, estão muito à frente dos outros, no Mundial feminino de Vôlei. Brasil, EUA e Rússia cumpriram o papel de candidatos ao título e venceram, sem passar sufoco e sem perder set, Tailândia, Rep. Tcheca e Peru, respectivamente.

O Japão, que parecia fazer parte desse grupo seleto, ruiu, na rodada de hoje, frente a uma China cambaleante, que acumula três derrotas e quase não pensa mais em semifinal. Ou seja, o Japão mostrou que ainda não evoluiu o suficiente para ser o time de quarenta anos atrás – está mais para a seleção que organiza a festa, anima a torcida e, invariavelmente, perde, como tem sido desde os anos 90.

As nipônicas, por enquanto, se mantêm firmes na batalha pela segunda vaga do grupo. Com a vitória da Turquia sobre a Sérvia e da Polônia sobre a Coreia do Sul, essas quatro seleções se espremem entre a terceira e a sexta posições, com uma vitória a menos que as donas da casa.

Pensando que Sérvia, Polônia e Japão ainda enfrentam a Rússia, e que a Coreia do Sul, depois de três vitórias em seguida, está em declínio, a Turquia é que deve ser a grande rival das japonesas. E o jogo entre as duas seleções, na manhã deste domingo, deve decidir, moralmente, a última vaga às semifinais. Última, mesmo.

Porque, no outro grupo, se Brasil e EUA ainda poderiam ser ameaçados pela Alemanha, agora, pouca coisa mais o indica. Depois da vergonha de três dias atrás, as italianas venceram de maneira furiosa as alemãs, por 3x1. Perderam o primeiro set e venceram o segundo com todo o drama possível, por 32-30. E, a partir daí, a Itália jogou como se ainda pensasse em classificação e trucidou a seleção adversária, com direito a 25-8 no terceiro set. Essa chave caminha para uma definição matemática, com, pelo menos, uma rodada de antecipação.

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